Por Domingos Barroso
Rumo perdido
Não há muito por que enlouquecer.
Os dias toscos.
As noites vazias.
Em pleno equilíbrio.
O teto desaba.
As paredes racham.
Não há mesmo por que enlouquecer.
A eternidade passa pela orelha.
O zumbido da mosca.
Toda mosca aprisionada
dentro do copinho de vidro
tem olhos de borboleta.
Fugiu-me a essência do pensamento.
Estava a falar sobre qual fantasma?
Enforco sombras
para escrever versos.
Mesmo que a plenitude
tenha sido alcançada
no marasmo do dia
na libido da noite.
Tenho que abrir a boca
às minhas botas
e xícara.
Alguém tem que fazer
o trabalho sujo.
Destrinchar o invisível.
Sentir os dentes trincarem.
Por Domingos Barroso
Rumo perdido
Não há muito por que enlouquecer.
Os dias toscos.
As noites vazias.
Em pleno equilíbrio.
O teto desaba.
As paredes racham.
Não há mesmo por que enlouquecer.
A eternidade passa pela orelha.
O zumbido da mosca.
Toda mosca aprisionada
dentro do copinho de vidro
tem olhos de borboleta.
Fugiu-me a essência do pensamento.
Estava a falar sobre qual fantasma?
Enforco sombras
para escrever versos.
Mesmo que a plenitude
tenha sido alcançada
no marasmo do dia
na libido da noite.
Tenho que abrir a boca
às minhas botas
e xícara.
Alguém tem que fazer
o trabalho sujo.
Destrinchar o invisível.
Sentir os dentes trincarem.
Por Domingos Barroso
Um comentário:
Domingos,
Adoro suas poesias, curto suas metáforas.
Essa de hoje: perfeita!
Abraços: Liduina.
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