BRINCANTE DELIRANTE
Pregar o verso na língua
Sem engolir nem morder
É como morrer no mar
Estóico é não padecer
Se não cantar seu desgosto
Pode tentar escrever
Aproveite os intervalos
Pra vadiar nos seus versos
Entre o presente e o futuro
Saídas pela tangente
É atitude absurda
è escorregar na lama
e tibungar no escuro
Cuidado com a vadiagem
Pois o buraco é profundo.
Pedalando nas calçadas
Esse menino veinho?
Vou dizer pra sua mãe
Que prenda sua bicicleta
Antes que seja tarde
E você quebre uma perna.
Por amor de uma mulher
Todo homem fica cego
Pra não ficar dependente
Ponha logo o seu ray ban
E fuja dessa menina
Que quer pegar no seu pé!
Help!
Pregar o verso na língua
Sem engolir nem morder
É como morrer no mar
Estóico é não padecer
Se não cantar seu desgosto
Pode tentar escrever
Aproveite os intervalos
Pra vadiar nos seus versos
Entre o presente e o futuro
Saídas pela tangente
É atitude absurda
è escorregar na lama
e tibungar no escuro
Cuidado com a vadiagem
Pois o buraco é profundo.
Pedalando nas calçadas
Esse menino veinho?
Vou dizer pra sua mãe
Que prenda sua bicicleta
Antes que seja tarde
E você quebre uma perna.
Por amor de uma mulher
Todo homem fica cego
Pra não ficar dependente
Ponha logo o seu ray ban
E fuja dessa menina
Que quer pegar no seu pé!
Help!
Um comentário:
Socorrendo Socorro
Ninguém pega no pé
Não nasci pra papagaio
Mas confesso que a muié
Muitas vezes dá trabaio
E se o home é a besta fera
É porque mora na esfera
De se achar um quebra gaio
É por isso que eu me calo
Desisti, agora tento
Nunca mais cantar de galo
Nem comer pastel de vento
Na parede do reboco
Sem querer me fiz de moco
Pra fugir do desalento
Socorro, fique sabendo
Que esse povo fuxiqueiro
Morre do próprio veneno
Pendurado no poleiro
Toda lingua que se preze
Pode ser que um dia reze
a canção do amor primeiro
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