BRINCANTE DELIRANTE
Pra brincar de improvisar
É preciso enlouquecer
De antemão devo avisar
Não sou afeito ao sofrer
A poesia é pra todos
Mas existem os engodos
Difíceis de transcrever
Entre o passado e o futuro
Está o presente fugidio
Que acende a luz no escuro
Num chão escorregadio
Quem quiser improvisar
Ou comigo poetar
Tem que ter sangue vadio
Eu comprei um velocípede
Aos cinquenta anos de idade
Confesso sou um alípede
Brincante na puberdade
Meu corpo é até meio velho
Meu espírito é escaravelho
Que não vive em sociedade
Ora bolas, quintanares
Ninguem rima quando quer
O medo vai pelo ares
Sofrimento é pra quem quer
Quando estou apaixonado
Fico todo abirobado
Pelo amor de uma mulher
Ulisses Germano
Crato, 22/02/11
Pra brincar de improvisar
É preciso enlouquecer
De antemão devo avisar
Não sou afeito ao sofrer
A poesia é pra todos
Mas existem os engodos
Difíceis de transcrever
Entre o passado e o futuro
Está o presente fugidio
Que acende a luz no escuro
Num chão escorregadio
Quem quiser improvisar
Ou comigo poetar
Tem que ter sangue vadio
Eu comprei um velocípede
Aos cinquenta anos de idade
Confesso sou um alípede
Brincante na puberdade
Meu corpo é até meio velho
Meu espírito é escaravelho
Que não vive em sociedade
Ora bolas, quintanares
Ninguem rima quando quer
O medo vai pelo ares
Sofrimento é pra quem quer
Quando estou apaixonado
Fico todo abirobado
Pelo amor de uma mulher
Ulisses Germano
Crato, 22/02/11
Nenhum comentário:
Postar um comentário