por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Clube do Cariri - por Joaquim Pinheiro Bezerra de Menezes








No início da década de 40, a elite cratense se reunia no Clube do Cariri, na Senador Pompeu. Vale lembrar que o Crato Tênis Clube ainda não havia sido fundado. Em determinado dia houve evento foi tão importante que um fotógrafo foi chamado para deixar a reunião registrada. Quanto ao motivo em si, há controversia. Uns dizem que foi a despedida do Dr. Dilermando, um médico de Minas, que morou algum tempo em nossa cidade e fez boas amizades na sociedade cratense. A segunda versão, diz que foi a primeira visita de Nélson Gonçalves ao Crato. O fato é que lá estiveram Zeco Esmeraldo, César Pinheiro Teles (meu pai), Aldegundes Gomes de Matos, Denizard Macedo, Plínio Bezerra Norões, Vicente Tavares Leite, D. Chiquinha Macedo (mãe do brigadeiro José Macedo), D. Laura Gomes de Matos, Guiomar Belém, Ferrer Bezerra, Juvêncio Gonçalves, Joaquim Pinheiro Teles, Neusa Siqueira, Plínio Cavalcante, Zacarias Esmeraldo, Nanu Maia, Isaura Parente, Tony Belém...

Apesar de não ser da nossa época, será que vocês identificariam mais alguém?


Por Joaquim Pinheiro

55 anos depois ... por Joaquim Pinheiro




"Hoje estou assim. Mas veja como era quando lhe conheci. " (Joaquim Pinheiro)




*Eu tenho a graça de possuir amigos novos e antigos.
Joaquim é um dos primeiros. Somos quase da mesma idade , e a partir dos primeiros anos de curso primário tornamos-nos colegas,  até o segundo grau. Depois desse tempo a vida nos separou , e assim aconteceram realidades solitárias. Nos últimos anos nos reencontramos e resgatamos não somente o coleguismo , mas a mais linda forma de irmandade: a amizade !
Nem sei bem quando , mas meu olhar infantil enxergou Joaquim , desde os meus mais ternos anos. Já disse, e hoje repito , ele foi meu primeiro amor platônico. Veio a saber depois de quase 50 anos. Justo quando a minha timidez caducou , e ousei contar-lhe o meu segredo mais calado - aquele que a gente não fala nem pra si mesma , pra que não fique incrustado. Se eu tinha 4 anos, aos 5 anos o esqueci , e a partir de então , sempre fomos colegas de sala , cúmplices dos mesmos exercícios, testes, aprendizagens e dificuldades.
Hoje , ainda não envelhecidos, mexemos nos nossos álbuns de família, e catamos antigos registros, que despertam na memória tantas histórias.


Um abraço grande, meu doce amigo de infância !


Socorro Moreira

3 comentários:

Anônimo disse...

Lindo texto Socorro! A amizade é tudo de bom na vida.

Abraços

socorro moreira disse...

você existe para mim com a mesma importância do Joaquim.

Abraços, querida !

Anônimo disse...

É mesmo Socorro, toda aquela turminha que continuou no São João Bosco, considero amigos do coração. Parece até irmãos.

Abraços

Magali