por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Amigos ! - por Socorro Moreira




Ontem, dia do amigo, tentei contar nos dedos, quantos amigos me fazem feliz.E na medida das lembranças , fui postando os convites para compor a lista de colaboradores do Cariricaturas.
Descobri que são muitos, na qualidade :
Minha amiga primeira (Valda, mãe);
Meu pai (Moreirinha) - o maior de todos.
Mas tem o fura-bolo, o cata-piolho ...
Amigos de infância, de escola, de Banco do Brasil, de blogs, amigos do virtual ,familiares , amigos que deixei nas cidades onde morei, amigos que me aconteceram agora .
Mais importante do que todos os meus amores , todas as minhas paixões - são os meus amigos de hoje , e de outrora.
Escolhi Joaquim para representar esse universo de afetos.
Foi no meu primeiro dia de aula. Eu tinha menos de 4 anos de idade , e estava naquela sala do Externato 5 de Julho , fardada , de lancheira e cartilha debaixo do braço , quando nos conhecemos.
Depois nos transferimos para o Instituto S.Vicente Férrer , onde concluímos o primário. De lá prestamos exame de admissão ao Ginásio , no Colégio S.João Bosco ... Treze anos de coleguismo , de vidas paralelas e tão unidas !
Não conversávamos , mas sabíamos tudo um do outro. Tudo !
Foi para Joaquim que eu escrevi meu primeiro bilhete( aos 5 anos de idade).
Brincando ele diz :
"Você sabia escrever, mas eu não sabia ler..."
Quarenta anos depois, a gente se reencontrou. Lembramos com detalhes nossa vida escolar : professores, colegas, festinhas, passeios, interesses, encantos ...De memória infinitamente mais prodigiosa do que a minha , montamos em muitas conversas o quebra-cabeça da nossas vidas.
E quando lhe pergunto ... Hei, por que nunca dançamos, nunca fomos camaradas, nunca trocamos confidências, nunca fomos ao cinema ...???
Ele responde : "Você era muito séria !"
Joaquim Pinheiro representa minha infância , adolescência , minha maturidade e jovialidade presente.

Apesar do distanciamento por tantos anos , descobrimos e reafirmamos a nossa irmandade , que eu digo que é eterna !
Hoje eu sei que ele não é apenas filho de Dona Almina e Seu César; irmão de Maria Amélia, Zé Almino , Maria Edite; sobrinho de Dona Anilda, Dona Alda, e Miguel Arraes ; primo de Dedé , de Fernando, Maria José ... Ele é o esposo de Raquel e pai de Raul e Renata ; avô de Miguel , que está pra chegar ... É o meu amigo novo e antigo; meu grande referencial de amizade !
Para Joaquim o meu abraço de respeito e carinho, extensivo a todos os meus amigos de todas a eras !

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