
por José do Vale Pinheiro Feitosa
Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.
José do Vale P Feitosa
quinta-feira, 29 de março de 2012
Guto Bitu – Comicamente seco e poético

A "face oculta" do Demóstenes - José Nilton Mariano Saraiva
Mas, como não existe crime perfeito (lembremo-nos que as falcatruas e desmandos do Rui só vieram a público recentemente), eis que o distinto vacila e a Polícia Federal (ainda lá em 2009) o flagra em mais de trezentos telefonemas (em apenas sete meses) com o criminoso Carlinhos Cachoeira, com o qual mantinha estreita amizade (e o mais incrível nisso tudo é que, a posteriori, ao ser questionado sobre de que tratavam, o “Doutor” Demóstenes, irônico e zombador, limitou-se a “zonar” com a cara de todos nós, ao dizer-se “conselheiro sentimental” do amigo).
No entanto, como não há coisa melhor que um dia atrás do outro (com uma noite no meio), eis que aconteceu o bendito “vazamento” para a imprensa e por extensão ao público (quem o terá feito ???) do teor dos tais telefonemas (autorizados pela Justiça), expondo a “face oculta” do ilustre Senador da República: descobriu-se, por exemplo, que ele tinha recebido de presente um telefone importado exclusivo (Nextel, linha direta, habilitado nos EE.UU.) para “contatos imediatos” com o “chefe”; que fora agraciado pelo próprio, quando do casamento, com um fogão e uma geladeira de luxo, também trazidos dos EE.UU.; que solicitara e conseguira uma “ajudazinha” de módicos R$ 3.000,00 para pagar um táxi-aéreo e principalmente, que cientificava, minuciosamente, ao “bicheiro-contraventor”, do teor de informações privilegiadas sobre ações dos três poderes federais: executivo, legislativo e judiciário.
Mais grave ainda: segundo a insuspeita revista Carta Capital, o senador teria direito a 30% da arrecadação total do esquema de jogos clandestinos comandados por Carlinhos Cachoeira (no estado de Goiás), que, em seis anos, teria movimentado míseros, irrisórios e desprezíveis (???) R$ 170 milhões.
E só assim, depois de pressionado e soterrado por esse verdadeiro terremoto de graves denúncias, oriundas das tais interceptações telefônicas e disponibilizadas ao público, foi que o Procurador Geral da República se viu literalmente “obrigado” a desengavetar o processo (de 2009) e acionar o Supremo Tribunal Federal para as providências cabíveis, enquanto que o Senado Federal deverá submetê-lo ao seu “Conselho de Ética”, objetivando uma possível cassação do mandato (neste momento, até os companheiros de partido, à frente o também mafioso José Agripino Maia, já ensaiam uma debandada geral).
Você, aí do outro lado da telinha, acredita mesmo que resultará alguma coisa, ou prevalecerá o velho e arcaico corporativismo (no Supremo e no Senado) ???
Mas... e a “grana” recebida, será devidamente reembolsada ???
Ou será que somente a desmoralização pública será suficiente pra penalizar essa corja de malfeitores, travestidos de “representantes do povo” ???
Convite Missa
Caros Amigos,
A Missa de Sétimo Dia de D. Ninette acontecerá na próxima Sexta-Feira - Dia 30 - na Igrejinha de N. S. de Fátima , no Pimenta , às 17 H. A Família agradece antecipadamente a presença de todos que puderem comparecer .
Dia - 30 de Março ( Sexta )
Hora - 17 : 00 H
Local - Igreja N. S. de Fátima ( Pimenta )
Alô, alô, aniversariante do dia!
Adivinhe o nome da pessoa, e deixe um abraço!
O meu está dado com desejos de felicidades.
"Rabecas Sertanejas", crônica de Ana Miranda para O POVO (14.5)
quarta-feira, 28 de março de 2012
Frases marcantes de Millôr Fernandes- Colaboração de Zélia Moreira
"Fiquem tranquilos os poderosos que têm medo de nós: nenhum humorista atira pra matar.”
“O cadáver é que é o produto final. Nós somos apenas a matéria prima.”
“O homem é o único animal que ri. E é rindo que ele mostra o animal que é.”
“Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados.”
“Como são admiráveis as pessoas que não conhecemos muito bem.”
“O otimista não sabe o que o espera.”
“Eu também não sou um homem livre. Mas muito poucos estiveram tão perto.”
“Nunca ninguém perdeu dinheiro apostando na desonestidade.”
“Brasil, condenado à esperança.”
“Brasil; um filme pornô com trilha de Bossa Nova.”
“Todo homem nasce original e morre plágio.”
“O dedo do destino não deixa impressão digital.”
“Sabemos que VOCÊ, aí de cima, não tem mais como evitar o nascimento e a morte. Mas não pode, pelo menos, melhorar um pouco o intervalo?”
" Quando os eruditos descobriram a língua, ela já estava completamente pronta pelo povo. Os eruditos tiveram apenas que proibir o povo de falar errado".
"A infância não, a infância dura pouco. A juventude não, a juventude é passageira. A velhice sim. Quando um cara fica velho é pro resto da vida. E cada dia fica mais velho."
"Não devemos odiar com fins lucrativos. O ódio perde a sua pureza".
"Um Homem só é completo quando tem família; mulher e filhos. Desculpe: completo ou acabado?"
"Deus é realmente um ser superior. Não há nada nem parecido no Governo Federal".
"Prudência: E devemos sempre deixar bem claro que nenhum de nós, brasileiros, é contra o roubo. Somos apenas contra ser roubados".
"Feliz é o que você percebe que era, muito tempo depois".
"Aprenda de uma vez: Se você acordou de manhã é evidente que não morreu durante a noite. A felicidade começa com a constatação do óbvio".
"Nem só comer e coçar é questão de começar. Viver também".
"Os ateus têm um Deus em que nem eles acreditam".
"O melhor do sexo antes do casamento é que depois você não precisa se casar".
"Tudo na vida tem uma utilidade - se não fosse o mau cheiro quem inventaria o perfume?"
"Voto de pobreza, obviamente só pode ser feito por rico".
"Repito um velho conselho, cada vez mais válido, sobretudo pro Congresso: Quando alguém gritar “- Pega ladrão”, finge que não é com você"
As Trombadas da Semana - José do Vale Pinheiro Feitosa
ADEMILDE FONSECA - Por Norma Hauer
MAIS UMA QUE PARTIU
A RAINHA DO CHORINHO
Ela nasceu e partiu num mês de março.
Ademilde Fonseca nasceu no dia 4 de março de 1921, no interior do Rio Grande do Norte; quando tinha 4 anos sua família mudou-se para Natal, onde residiu, casou-se e veio para o Rio de Janeiro em 1941. Já no ano seguinte (1942) se apresentou no programa Papel Carbono, de Renato Murce.
No mesmo ano, acompanhada pelo regional de Benedito Lacerda interpretou, durante uma festa, o choro "Tico-Tico no Fubá", de Zequinha de Abreu, com letra de Eurico Barreiros.
Até então, choros, de um modo geral, não tinham letras; eram apenas musicados.
Benedito gostou tanto de sua interpretação que tomou a iniciativa de levá-la aos estúdios da gravadora Columbia, na época dirigida pelo compositor João de Barro (Braguinha).
Em agosto desse mesmo ano gravou seu primeiro disco, um 78 rotações tendo na face A o chorinho “Tico-Tico no Fubá” e na B o samba “Voltei p’ro Morro”, de Vicente Paiva, antes gravado por Carmen Miranda.
Gravou também, o samba “Racionamento”, de Humberto Teixeira e Caio Lemos. Esse samba se relacionava com o racionamento de gasolina, açúcar, carne.. que o país viveu no tempo da guerra.
A partir daí, passou a ser conhecida como a “Rainha do Chorinho” . O mais interessante é que ela cantava muito rápido , fato que outras tentaram imitar, mas não conseguiram. Era incrível como tinha facilidade de cantar rapidamente, sem errar ou perder qualquer palavra.
Em 1943 foi contratada pela Rádio Tupi, atuando com o conjunto de Rogério Guimarães.
Em 1945 gravou seu maior sucesso : “O Que Vier eu Traço”, de Oswaldo Medeiros e Zé Maria. E, em ritmo de choro, a tradicional polca (ainda dos anos 10) “Rato”, de Claudio da Costa e Casimiro Rocha.
Em 1950, depois de ficar algum tempo sem gravar, gravou “Brasileirinho”, de Waldir Azevedo e “Teco-Teco”, de Milton Vilela e Pereira da Costa. Ambos fizeram grande sucesso..
Em 1952, acompanhada da orquestra Tabajara fez uma temporada na França, participando, em Paris, de um espetáculo produzido por Assis Chateaubriand.
A partir de 1954 passou a fazer parte do elenco da Rádio Nacional, que era o sonho de todos os artistas da época.
Em1958 gravou um LP de nome “A La Miranda”, com músicas do repertório de Carmen, da autoria de Assis Valente, como “Uva de Caminhão”; “Recenseamento”... e em 1959, regravou “Na Baixa do Sapateiro”, de Ary Barroso.
Continuou sua carreira, até que em 1961 excursionou pela Espanha e Portugal. MPB
MAR
Em 1997 ela, com as colegas Carmélia Alves, Ellen de Lima, Nora Ney, Rosita Gonzáles e Violeta Cavalcanti, criaram um conjunto a que deram o nome de “As Éter nas Cantoras do Rádio”.
Esse conjunto participou de teatros e rádio e começou a se desfazer com as saídas de Nora Ney e Rosita Gonzáles
Depois disso, passaram a cantar separadamente. Exceção de Violeta Cavalcanti que se encontra adoentada.
Em 2010 apresentou-se no Clube Militar em um espetáculo idealizado pelo cantor Jorge Goulart.
Todos os anos cantava músicas tradicionais do carnaval, em um tablado montado em frente à Câmara dos Vereadores , na Cinelândia, que de Cinelândia não tem mais nada.
Em 2011, após completar 90 anos na véspera do carnaval, tornou a se apresentar naquele tablado .
Em junho de 2011 junho compareceu e foi ovacionada na mesma Câmara dos Vereadores, quando o radialista Osmar Frazão foi condecorado com a Medalha Pedro Ernesto por seus serviços prestados à Rádio Nacional.
Neste mês de março, no dia 5, completou 91 anos e antes, no dia 1°, em uma festa em homenagem ao aniversário da cidade do Rio de Janeiro apresentou-se na Igrja dos Capuchinhos.
Foi sua última apresentação em público
Ontem à noite, em sua residência, uma morte repentina a levou, quando ainda aparentava estar bem.
E assim, mais um grande vulto de nossa música popular partiu para a viagem sem volta, mas foi-se encontrar com inúmeros artistas que partiram antes dela.
Norma
ASELINO MOREIRA - Adelino Moreira -Por Norma Hauer
Norma Hauer
terça-feira, 27 de março de 2012
Ao Emerson Monteiro - José do Vale Pinheiro Feitosa
A "amargura" do Chico - José Nilton Mariano Saraiva
segunda-feira, 26 de março de 2012
MIGUEL GUSTAVO- por Norma Hauer
P’ra frente Brasil!
Ele nasceu em 24 de março de 1922 e recebeu um nome longo: Miguel
Gustavo Werneck de Souza Martins, mas teve uma vida curta, não
chegando a completar 50 anos. Ficou conhecido como MIGUEL
GUSTAVO.
E como Miguel Gustavo ele foi o responsável por vários “jingles” que
circularam pelo rádio e pela televisão.
Mas destacou-se com aquele que foi considerado o hino da Copa do
Mundo, quando o Brasil foi tri-campeão em 1970. Aliás, 1970 só foi ano de
júbilo para o futebol.
“90 milhões em ação,
P’ra frente Brasil
Do meu coração.
Todos juntos, vamos,
P’ra frente Brasil,
Salve a Seleção.
De repente
É aquela corrente p’ra frente,
Parece que todo o Brasil deu a mão.
Todos juntos, juntos...
P’ra frente Brsil
Salve a Seleção”
Como radialista, Miguel Gustavo iniciou sua carreira aos 19 anos, na
Rádio Vera Cruz, como discotecário,e depois apresentando o programa
“As mais belas frases”
Seu primeiro sucesso, porém, foi um samba gravado por Jorge Veiga,
ironizando os colunistas sociais em grande voga nos anos 50. Seu nome
“Café Soçaite”. Na onda desse sucesso, compôs, ainda para Jorge Veiga
gravar, os sambas “Boite Tralalá” e “O Que é o Café Soçaite”, que tiveram
menos êxito que o primeiro.
Em 1958 Elizeth Cardoso gravou o samba “E Daí, e Daí?” e nesse mesmo
ano Carequinha fez todo o povo cantar:
“Ela é fã da Emilinha,
Não sai do César de Alencar
Grita o nome do Caubi
E depois de desmaiar
Pega a Revista do Rádio
E começa a se abanar...”
Era uma alusão às chamadas “macacas de auditório” que esqueciam tudo
para tomar parte nos programas populares da Rádio Nacional.
Outra grande produção de Miguel Gustavo que “pegou” na época do Dia
do Papai foi “È Sempre o Papai”, gravado por Zezé Gonzaga, que se tornou
uma espécie de hino daquela data.
O cantor Moreira da Silva, que fez grande sucesso nos anos 30 e 40, estava meio afastado dos estúdios.
No início dos anos 60, Miguel Gustavo
”transformou-o” em uma espécie de artista do faroeste americano dando-lhe
para gravar os sambas de breque “O Último dos Moicanos”; “O Rei do
Gatilho”; “O Sequestro de Ringo” e, ainda como “gozação”, “O Rei do
Cangaço”, "O Canto do Pintor” e “Morengueira contra 007”.
Seus “jingles” famosos ele começou a compor em meados dos anos 50,
iniciando com um para as “Casas da Banha”:
“Vou Dançar o Chá-Chá=Chá,
Casas da Banha...”
Depois vieram para o Leite Glória, para o Toddy, para a Varig, para a
abertura do programa do Chacrinha, para vários outros produtos , assim
como para campanhas políticas, de Sarney (desde deputado) Juscelino e
Jango
“É Jango, é Jango
É o Jango Goulart”.
Miguel Gustavo foi casado com a também radialista Sagramour de
Scuvero, que mantinha um programa radiofônico com o nome de “O
Mundo Não Vale seu Lar”.
Sagramour e Lígia Lessa Bastos, foram as primeiras mulheres eleitas
vereadoras no Rio de Janeiro, quiçá no Brasil.
Pouco antes de falecer, Miguel Gustavo gravou um LP só com músicas
natalinas suas e de outros compositores.
Sem mesmo completar 50 anos, Miguel Gustavo faleceu em 22 de janeiro
de 1982.
Norma
ANDRÉ FILHO- por Norma Hauer
A Atração dos Fatos - José do Vale Pinheiro Feitosa
Obrigado !
Faltam-me palavras para agradecer a profusão de gestos carinhosos ,recebidos recentemente, quando do encantamento da minha insubstituível D. Ninette. Em meio à dor e ao desespero da perda , essa solidariedade cai como um lenitivo para a ferida aberta e sangrante. Como um barco à deriva estou, e o consolo dos amigos é-me como um vento cálido a bafejar-me as velas , impulsionando-me para um longínquo mas possível porto seguro.
Obrigado por tudo !
domingo, 25 de março de 2012
Ainda Somos a Mesma Planta- José do Vale Pinheiro Feitosa
A cidade e o futuro - Por José de Arimatéa dos Santos
Ainda Somos a Mesma Planta - José do Vale Pinheiro Feitosa
sábado, 24 de março de 2012
Nota de pesar.
Chega o dia,em que as nossas mães começam a viaja sem a nossa companhia... É a lei natural da vida.
Maria Ninete Pinheiro Teles Vieira,despediu-se da vida terrena, deixando a sua família construída, mas eternamente saudosa.
Somos contigo, amigo Zé Flávio!
Minha Tia High Tech e o Pterossauro Chinês - José do Vale Pinheiro Feitosa
sexta-feira, 23 de março de 2012
O TUCANO
O tucano transpira pelo bico
O tucano colore o azul do dia,
Chico Anísio - José do Vale Pinheiro Feitosa
Por que o humor e a tristeza tão distantes entre si como as estrelas do sol têm uma igualdade que normalmente não suspeitamos? A lua não é o contrário do sol, assim como a tristeza não é do humor. A lua, como a terra são pedaços de estrelas iluminadas, assim como o humor e as tristezas são pedaços do viver.
Mas não é a veneração da morte. Ao contrário é a extensão deste ato de bem viver, bem rir e bem chorar. Chico Anísio nos fez rir de nós mesmos igualando os atos típicos a insignificâncias que uma vez desfeitas tornam a paisagem mais ampla.
Os livros de Chico, as pinturas, as músicas, os roteiros e suas encenações expõem o engano e ele, no entanto, não venceu o engano. Experimentou todos eles. Não alinhavou perfeições, mostrou e viveu o imperfeito ato de exagerar em vícios e atos que superavam o desgaste para em seguir viver um amor eterno. Até que nestes últimos minutos de 23 de março de 2012 jurava que aquela era o amor mulher de sua vida.
Os maraguapenses, os cearenses têm uma dívida imensa com este homem que saiu daqui ainda criança. Aquela família foi-se, mas cultivou o seu território de um modo tão intenso que todos os cearenses se orgulham de igualmente pertencerem a essa nação.
A criatividade e a ousadia deste gênio da raça nos deixam uma lição para não se esquecer. Não queiramos nos igualar ao que ele foi. Isso é insuperável. Portanto não basta ser cearense, é preciso muito esforço para sermos engraçados.
E nós cearenses poderíamos, no entanto, guardar uma lição permanente do mestre: a sutileza. A sutileza comove muito mais do que certa grossura e humilhação que se pretende como humor. O humor nos reflete, nos opõe, mas nos constrói ao invés de destruir. Embora possa destruir certos atos e situações.
MEU ADEUS A UM CHICO EM MUITOS - por Ulisses Germano
Chico Anísio foi embora
Para nunca mais voltar
O Brasil agora chora
O humor foi descansar
De ver tanta palhaçada
Da política engraçada
Que ele soube imitar
Ele era um em muitos
Personagens bem reais
Que ainda estão vivinhos
Com seus trejeitos banais
Do Maluf ao Zé Sarney
O escracho era a lei
Que já não existe mais!
Ulisses Germano
A Felicidade de Tudo Perder - José do Vale Pinheiro Feitosa
O Papa em Cuba ou Cuba no Papa - José do Vale Pinheiro Feitosa
Samba da bênção para Chico Anysio do Brasil
Chico Alves...
Chico Mendes...
Chico Sciense...
Chico Xavier...
Chico Anysio.
Hugo Linard e orquestra! - 14 de abril de 2012, no Crato Tênis Clube
Confirmadas as participações especiais de Hildelito Parente, Leninha Sobreira, Ranier, Marcelo Randemarck, além do corpo da orquestra (métálicos, cordas, teclados, percussão e vocais: Leninha Linard, Peixoto e Álvaro).
Estamos motivados com a grande receptividade dos amantes da boa música, inclusive da comunidade de Juazeiro do Norte.
Ainda restam mesas. Sejam antecipados!
Manteremos reservas até o dia 04.04.2012.
A agonia de perder uma chave- socorro moreira
Zélia, quem sabe?!
Eu também sei.
E não é só a chave da casa, do carro, da porta do banheiro... É a mania de perder tudo o tempo inteiro. Dessa mania, padeço!
Acho que está associada à senilidade... Ou não?
É característica de pessoas esquecidas?
Sou plugada em tanto coisa ao mesmo tempo, que é difícil dar conta de tê-las em meu poder.
Stella diria que é padrão virginiano se organizar pra não se perder... Mas procurar os óculos com ele plantados na testa é coisa de bisavó.
Ah, como eu queria que todas as portas e janelas fossem destrancadas, e desabassem num mundo de pessoas desligadas.
-Que não enxergassem a materialidade.
Acho que no plano espiritual não pagaremos seguros de vida, nem de carro. A moeda é o desejo, a boa intenção.
Pra compensar escancaro meu coração. Gosto de muitos, cada qual do seu jeito com meu jeito.
Santo Antônio nos proteja de perder algum dinheiro!