Faz tempo não acendo uma vela
Não tomo uma taça de vinho...
Mas vivo a poesia amorosa
sem duplo sentido
Valia a pena abrir a garrafa de vinho,
enquanto preparava uma massa ,
e macerava um raminho de manjericão.
A música soava , como Passos
no corredor, e na sala...
Era Rosa, cantando baixinho,
ao invés do João.
Rede num balanço solitário
Sonhos na fila das esperas...
Frustrados ou não
viveram a intensidade do querer
Na madrugada a luz é desligada
Abro a janela de um céu encantado
e desisto de contar estrelas
Apenas converso com o vento
que passeia na calçada,
sem recados ou bilhetes
Apanho um verso no ar...
Seguro e solto
Ele é tão besta
que não vale a pena cantá-lo...
Ele diz que a estrela mais distante
Já foi perto
E que o seu brilho é luz acesa
Não se apaga ,
no sopro de um suspiro.
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