por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Por Socorro Moreira



Escutar um instrumento bem tocado é uma viagem nos confins do Universo.O corpo fica inerte e a alma alça livres voos, na companhia dos movimentos musicais. Parece que em cada frase, uma nova paisagem se descortina, e somos tomados por sentimentos novos e antigos. A sequência sugere uma parada de contemplação.A “suíte” internaliza a melodia. O arranjo nos faz brincar em rodopios como borboletas, ao redor das flores.
Aí para... E o mental se agita.Domina a situação, mas não despreza a intuição e o insight que desperta a  nossa letargia.
Penso, mas escrevo sem pensar.Deixo os ares da retórica se espalharem. Respirarem, antes que me sufoquem.
A fé fortalecida cria a felicidade.
Será?
Imaginem , imaginem...O cuidado no imaginar!Pode ser que venha tudo de uma vez, ou falte o essencial, nas prateleiras dos desejos.
Essa inquietude de alcançar distâncias, e tudo que está fora do nosso alcance, vai ficando serenada, quando amadurecemos.
Minha mãe repeia muito esta frase:
“Se não aprender com o erro, a transformação fica adiada. O que era mínimo, cresce em dimensões impagáveis”.
Ainda temos tempo para cantarolar muitas canções, nos banhos de todos os dias.Ainda podemos expressar o amor, declarar, soprar vestígios de poeiras que não voltarão a entupir o nosso coração.
Em tudo imperfeito, achamos o defeito. Em Deus, achamos o vazio.Com Ele construímoss o que nos falta, basta receber da sua fonte a luz da criação.
Nos Seus mares a água do amor é doce !


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