por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Por Lídia Batista

Crato, 6 de setembro de 2011

Fausto,

Antes de colocar minhas impressões a respeito do livro Memórias de um Romeiro, quero transcrever as seguintes citações:

“Um bom leitor não é somente alguém reflexivo, crítico e inteligente. É aquele que sabe que a leitura pode ajudá-lo a ser assim”.

“Gostar de ler, é gostar de “saber” o mundo”.

“Ler é viver.”

Então, Fausto, com base no que foi referido, quis ler o livro organizado por você a partir dos registros do seu avô, Fausto da Costa Guimarães, além de que, como amiga sinto-me mesmo na obrigação de dar meu depoimento diante da concretude desse projeto, fruto do desejo do seu avô que demonstrou intenção de publicar suas anotações. Parabéns! O interesse, o empenho, o compromisso assumidos, para perpetuar a memória do seu avô paterno é louvável!
O seu avô, foi mesmo um homem interessante, caprichoso, determinado, ativo, religioso e amigo do padre Cicero. Impressionou--me a postura desse homem simples, sem muito estudo, que utilizou a linguagem escrita tão diariamente para averbar suas palavras, seus pensamentos dando autenticidade e legitimidade ao que vivenciava. Essa atitude visionária ficou cristalizada, atravessando anos e gerações, até chegar o momento oportuno de se conhecer o que foi documentado por seu avô, segundo a leitura que fazia da realidade em que estava inserido. Gostei da firmeza de vontade quando Seu Fausto intercedeu por Padre Cícero, escrevendo carta ao arcebispo coadjutor do Rio de Janeiro: D. Sebastião Leme; e “uma declaração necessária”, escrita para D. Quintino, quando da excomunhão do Padre Cícero, por ordem do Santo Ofício.
O livro tem uma ligação forte do passado com o presente, por ser o Padre Cícero o referencial marcante desse enredo. O Padre Cícero, por ter sido um ser humano de fé, carismático, líder, inteligente, criativo, político, polêmico, resignado, continua sendo o centro das atenções de milhares de pessoas, espalhadas pelo país afora. E o Juazeiro, lugar querido do padre e do seu avô, foi o palco adequado para o lançamento do livro Memórias de um Romeiro. Providencial também foi este lançamento em pleno centenário da cidade amada por ambos.
Gostei muito do livro. Creio também, de imenso valor para todos os familiares de Fausto da Costa Guimarães que estão vivos. Certamente saberão dar a importância e a significação que esse recurso merece.
Com amizade

Lídia Maria Lima Batista

Um comentário:

socorro moreira disse...

Arrasou, menina!

Escreva sempre mais!

Fico toda orgulhosa de você!

Beijo