por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Como a melodia de Liszt...- socorro moreira


Semana passada, quando da passagem do amigo e colega ,Joaquim Pinheiro pelo Crato, revelou-me a vida uma grata surpresa , quando nos mostrou sua camisa cáqui de ginásio, com assinatura de todos os nossos colegas de classe, inclusive a minha. As letrinhas juvenis, a expressão madura do carinho... -  tudo registrado, e guardado!
Fiquei pensando nestas relíquias, que poucos as possuem, e somente aqueles que as valorizam, e as guardam, num baú de resistência.
Tenho as minhas, apenas no coração. As inúmeras casas que habitei, em lugares diversos, obrigavam-me a ir reduzindo a bagagem. Descartei com dó, cartas de amor, rabiscos, e todos os meus riscos, que contavam minha história. E agora, antes que a memória se perca, sinto que chegou a hora de escrever o que ainda lembro ajudada pelos amigos de outrora.
Mudando de assunto...
Ontem sonhei com o moço que sempre me visita. Um sonho comprido, vivenciado no real. Parece uma novela, sem a divisão de capítulos... Mas a história volta, em continuação.
Sonhar é demais!
Falo dos sonhos não encomendados, que estão no fundo do nosso inconsciente, e nos chegam com cenários, falas, e céu estrelado.
Benditos o sol e a lua, que vivem na órbita de uma paixão.


Aguardo novos sonhos, como a melodia de Liszt.

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