BANHO E AMOR
Marquei encontro com ela,
Nas águas correntes do velho Jaguaribe,
Pra falar das coisas simples do mundo,
Do mundo da gente.
Estava por lá, ocidental, onipresente,
Vermelho-laranja, monossilábica,
A silenciosa majestade poente.
O rio cantava triste,
Parecia canto de gente
Melodiando o crepúsculo
Mundial dos homens,
Desobedientes homens e nós...
Línguas d’água, linguagens das línguas,
Banho e amor.
Sertão, ser tão, mundo aquatroz.
Uma anã no firmamento sentenciava a tarde,
Serpenteando alpondras, buscadora do mar,
Desliza o velho Jaguar na idade do quase-lobo.
Desnudos, serpenteei-lhe
Palavras vãs na hora do desaguar.
Marquei encontro com ela,
Nos encontramos no gozo!
Do livro "No Azul Sonhado"
Marquei encontro com ela,
Nas águas correntes do velho Jaguaribe,
Pra falar das coisas simples do mundo,
Do mundo da gente.
Estava por lá, ocidental, onipresente,
Vermelho-laranja, monossilábica,
A silenciosa majestade poente.
O rio cantava triste,
Parecia canto de gente
Melodiando o crepúsculo
Mundial dos homens,
Desobedientes homens e nós...
Línguas d’água, linguagens das línguas,
Banho e amor.
Sertão, ser tão, mundo aquatroz.
Uma anã no firmamento sentenciava a tarde,
Serpenteando alpondras, buscadora do mar,
Desliza o velho Jaguar na idade do quase-lobo.
Desnudos, serpenteei-lhe
Palavras vãs na hora do desaguar.
Marquei encontro com ela,
Nos encontramos no gozo!
Do livro "No Azul Sonhado"
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