por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 27 de maio de 2011

SERGIO CABRAL (PAI) - por Norma Hauer




No dia 27 de maio de 1937 nasceu Sérgio Cabral. Quando completou 70, em 27 de maio de 2007, teve de deixar, compulsoriamente, o cargo que exercia no Tribunal de Contas do Município.

Conheci Sérgio Cabral quando exercia o mandato de vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro..

Na época ele apresentou um projeto de lei que amparava o bairro de Santa Teresa, instituindo regras para novas construções naquele bairro. O projeto se transformou na Lei n°485, de 9 de janeiro de 1984, sancionada pelo então Prefeito Marcelo Alencar, recém-nomeado pelo Governador Leonel Brizola.

Meu irmão era secretário de Sérgio Cabral e propôs esse projeto para preservar o mais charmoso bairro do Rio de Janeiro.

Naquela época os prefeitos das capitais não eram eleitos; eram nomeados pelos governadores de seus estados.

Interessante é que, pouco tempo depois, projeto semelhante foi elaborado para proteger os bairros de Santo Cristo, Gamboa e Saúde e Marcelo o vetou.

Sérgio Cabral é pesquisador de nossa música popular e escreveu as biografias de Pixinguinha, Almirante, Ari Barroso, Eliseth Cardoso, Escolas de Samba, Grande Otelo, Ataulfo Alves (este o mais recente).

Sérgio Cabral fez um bonito prefácio para meu livro "Carlos Galhardo-Uma Voz que é Um Poema".

Sérgio também é compositor, tendo escrito, com Rildo Hora, o samba "Menino da Mangueira, cuja primeira estrofe é:

"O menino da Mangueira

Recebeu pelo Natal,

Um pandeiro e uma cuíca,

Que lhe deu Papai Noel,

Um mulato sarará,

Primo irmão de D.Zica."

Norma

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