por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 27 de maio de 2011

SERGIO CABRAL (PAI) -2-por NORMA HAUER


Recentemente, duas peças carnavalescas de Sérgio Cabral fizeram sucesso aqui no Rio e correram vários estados.

Uma, valorizando as marchinhas, que eram o”it” do carnaval carioca. Recebeu o nome de um grande sucesso carnavalesco: ”Sassaricando”; a segunda trouxe à memória sambas do mesmo período (não de Escolas) e recebeu o título de “È Com Este que Eu Vou” , nome de um samba de Pedro Caetano.

Gostei mais da primeira, mas ambas mereceram o sucesso que fizeram.

Sergio Cabral continua sua trajetória de pesquisador e escritor e brevemente teremos um novo livro para
Deixei de falar sobre o SERGIO CABRAL jornalista. Foi no jornalismo que ele se destacou e seu nome apareceu. A partir daí ele se diversificou, seguindo a carreira política , a de pesquisador e de escritor.

Conheci-o quando Vereador que elaborou a Lei n°985, de 9 de janeiro de 1984, criando a primeira APA (Área de Proteção Ambiental) para Santa Teresa. O projeto foi sancionado por Marcelo Alencar quando prefeito, ainda nomeado.
Essa Lei, praticamente, "tombou" todos os imóveis do bairro.

Aos 20 anos, Sérgio Cabral iniciou sua vida de jornalista, trabalhando no Diário da Noite; em 1961 passou ao Jornal do Brasil, de onde foi demitido por haver tomado parte em uma greve (e isso na "democracia").

Em 1966 foi um dos fundadores do Teatro Casa Grande e em 1969 do jornal "Pasquim", suspenso pela ditadura, dois anos depois. Foi quando Sérgio foi preso com seus colegas do Pasquim.

Em 1972 foi redator da revista Realidade, outra que circulou em plena ditadura militar.

De 73 a 81 foi produtor de discos e posteriormente deu início a sua carreira de escritor.
Daí, sendo um nome já bastante conhecido, foi eleito Vereador em 1982. Reeeleito em 1986 e 1992, quando foi um dos "constituintes" da Lei Orgânica da cidade do Rio de Janeiro, que equivale a uma Constituição municipal.

Em 1993, a Câmara dos Vereadores o indicou para conselheiro do Tribunal de Contas do Município, abandonando a política. Em 2007, completando 70 anos, foi aposentado compulsoriamente.
E pode continuar sua vitoriosa carreira de pesquisador e escritor, escrevendo várias biografias, como dito acima.

NORMA

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