por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 14 de maio de 2011

CORDEL DE DESPEDIDA DE DIDI E IZAIRA - por Ulisses Germano

 
Izaira Silvino e Didi Moraes irão se mudar para Fortaleza, deixo em versos o meu
CORDEL DA DESPEDIDA DE DIDI E IZAIRA


Dona Izaira Silvino
Esposa de seu Didi
Formam um casal divino
  Gente igual eu nunca vi
Todos dois celebram o canto
Do som que descobre o manto
Das coisas que já vivi

Quando esta terra esquecida

Se lembrar de quem perdeu
A injustiça ensandecida
Lembrará do que esqueceu
Cariri perdeu dois vultos
Que indiferente aos insultos
Tem na mala o que aprendeu

Cavaquinho e bandolim

Violão pandeiro e voz
Estiquei meu alfinim
Num andamento veloz
O amor nasce da graça
Nesta vida tudo passa
Mesmo quando estamos sós

Não vou falar da saudade

Que vai arder no futuro
Nem deixar que a soledade
No banzo em mim faço um furo
Encontros e despedidas
Jamais serão esquecidas
Posso afirmar e até juro

Quando o indizível falar

Na pausa do som parado
Zé Limeira irá cantar
A lingua do abirobado
Que esqueceu que essa gente
Faz de conta que não sente
O sofrer de ser calado

Não quero morar aqui

Sendo sempre o inquilino
Eu já vi que o Cariri
Será sempre um menino
Brincando da brincadeira
De puxar sempre a cadeira
De quem "vê" o desatino

Ulisses Germano




Um comentário:

socorro moreira disse...

Bravo, meu mestre !

Saudades de você.