por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 21 de maio de 2011

AO POETA ZÉ MARCOLINO - Marcos Barreto de Melo




“Oh! que saudade imprudente
No meu peito martelando
Quando estou só me lembrando”
do meu saudoso poeta

Com o peito apertado
De um matuto aperreado
Quero cantar num repente
O que o meu coração sente
Quando penso no destino
Que num gesto repentino
Carregou do nordestino
O grande Zé Marcolino

Poeta Paraibano
Da cidade de Sumé
Fez o povo arrastar pé
Nas quatro festas do ano
Cantando baião e côco
Numa sala de reboco

No Pajeú, no Piancó
A saudade é uma só
A cantiga do vem-vem
Hoje é triste como nunca
E o pássaro carão
Já não faz adivinhação
Inconformado com o destino
Do mestre Zé Marcolino

3 comentários:

socorro moreira disse...

Bela postagem!

Abraços, Marcos

Aloísio disse...

Marcos,

Vem chegando as festas juninas e você reavivando nossa memória com a lembrança deste grande esteio da grande música brasileira e que muito contribuiu para a grandeza dessas festas.
Parabéns pela bela homenagem a Zé Marcolino.

Abraços
Aloísio

Marcos Barreto de Melo disse...

Obrigado pelos comentários.

Abraço,

Marcos