por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 22 de março de 2011

CORDEL ATÔNITO: - por Ulisses Germano

A PERGUNTA QUE BRECOU 

O PENSAR DE EINSTEIN 

Quando Einstein veio ao mundo
Começou a imaginar
No  Universo fecundo
Onde o tempo ia parar
Mas brecou na incerteza
Vendo que a Natureza
Fabricou a Bomba H

Fabricou, sim, por que não?
Nós somos também um bicho
Que tem a imaginação
De fazer do mundo o lixo
Onde o livre arbítrio mora
Com a estupidez na tora
Governando o próprio nicho

Veio então Krishnamurti
Perguntando de uma vez só:
"Sua fórmula hoje surte
Em nos transformar em pó!
Me diga com seriedade
Qual é a finalidade
Desse achado que é um nó?

Einstein  ficou perplexo
Sem saber o que dizer
E num estalo de um reflexo
Resolveu tudo rever
Passando a vida em revista
Virou então pacifista
Pra evitar tanto sofrer!

Mas então já era tarde
A Guerra Fria esquentou
E o planeta hoje arde
Em silêncio se embotou
No comercio belicoso
Onde guerra é um gozo
Tendo o lucro a seu favor

Ulisses Germano
Crato, 22032011

“Se a radiancia de Mil Sois explodissem de uma só vez nos Céus seria como o esplendor do Todo Poderoso... Eu me tornei Morte, o Destruidor de Mundos.”
J. Robert Oppenheimer citando o livro hindu Bhagavad Gita

"A estupidez humana não tem limite!"
Gosho



3 comentários:

Stela disse...

Que postagem linda, Ulisses.
Bonita e profunda reflexão no teu cordel, poeta.
Fico tão feliz e grata lendo tanta coisa linda nesse blog.
Acho que todos os colaboradores merecem aplausos.
Abraços poéticos.
stela

Aloísio disse...

Ulisses,

Parabéns!!!
Nesta situação caótica que estamos passando, você derrama fagulhas de paz com a sua poesia.

Abraços
Aloísio

Ulisses Germano disse...

Stela e Aloísio

Agradeço de coração as palavras carinhosas... façamos da poesia um meio de serenar...
"Abraços poéticos"

Ulisses