por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Fim de linha - por socorro moreira



E este silêncio que inibe o verso?
E o anverso que se joga ao vento?

Noites de esperas
Frustração e pranto
Sumindo imagens
Horizonte estrada

Peso da mala
Estranho desembarque
Caminho a esmo
No desconhecido
Minhas saudades
Calam  meus sentidos

Até quando,
Devo ao recomeço,
Instantes vivos, num final de linha?

8 comentários:

Mara Thiers disse...

Ahhh Socorro... Como é bom ler o que você escreve...
Chega até o fundo da alma...
Aplaudindo de pé!
Bjus!

socorro moreira disse...

Ora, ora..
Tava lendo vc, e pensei: a gente enxerga a poesia no céu e na terra. ( rs)

Beijo

socorro moreira disse...

Somos lunáticas !

Liduina Belchior disse...

Socorro,

Eu escreveria assim...
Colhi todas as letras desse seu poema.

Abração : Lidu.

socorro moreira disse...

Sábado molhado de chuva.
A gente se espreguiça , num sonho azul...

Aloísio disse...

Socorro

O final da linha pode ser também um recomeço.
Vide "Encontro e Despedidas" de Milton Nascimento e Fernando Brant:
"... E assim chegar
E partir
São só dois lados da mesma viagem
..."

socorro moreira disse...

Sim, sem dúvidas.
Já curti os recomeços... E ainda curto! risos.
A música lembrada é por demais oportuna.
Grandes compositores !

Corujinha Baiana disse...

Amo tudo o que você escreve.É pura poesia .
Beijão