E na calada da noite
Quando a cidade dormia
A estratégia do açoite
Planejada no outro dia
Era feita no traçado
Deixando as bestas de lado
Dissolvidas na orgia
Uma porção bem cintilante
De alguma fresta passada
Escaneou a amante
Que da janela descuidada
Amostrou a silhueta
Ficando a visão na espreita
Da imagem apurada
A chanana e o fedegoso
Plantadas no mesmo chão
Compartilham o mesmo gozo
Do sim diante do não
De toda escalafobética
Cegueira da hermética
Clareira de uma visão
E juntada a gororoba
Na alquimia da cozinha
A linda manjerioba
Nasceu na vagem sozinha
Parenta do fedegoso
De um amarelado garboso
Exposto no fim da linha
4 comentários:
Massa !
Mas, me diga, vc está em Fortal?
Aguardo suas notícias.
Abraços.
Sim, ainda estou em Furtaleza... chego amanhã dia 22... tudo sob controle...
Abraços
Ulisses Germano, você é demais !!!!Sem querer plagiar,na minha "visão hermética", seus poemas são, realmente, escalafobéticos.
Obrigado...
Corujinha Baiana...
Bela alcunha!
Coruja é o simbolo da sabedoria!
Tudo de bom
Ulisses
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