por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Por que me orgulho do Brasil de hoje! - Por Carlos Eduardo Esmerado

Somente muita miopia política daqueles que desejam que este pais retorne ao domínio dos tucanos neoliberais. Neoliberalismo, nada mais é do que um sistema político-econômico que acredita na autorregulamentação do mercado e no estado mínimo. Que significa isso? Para países em desenvolvimento ou emergentes, expressão que os neoliberais adotaram com eufemismo para substituir o que antes era denominado de países subdesenvolvidos, significa em primeiro lugar o desemprego em massa, arrocho salarial, privatização das empresas estatais, políticas voltadas prioritariamente para o capital; banqueiros, rentistas ou agiotas. Segundo sugeriu o Sr. Armínio Fraga, provável futuro ministro da Economia caso a maioria dos brasileiros prefira retornar ao passado que ninguém em sã consciência deseja revivê-lo, os bancos do Brasil, Caixa Econômica, e BNDES devem ser privatizados. Quem é esse cidadão? Armínio Fraga é um economista da mais alta confiança do governo americano, possuidor que é de dupla cidadania: brasileira e americana.
 
Somente quem não quer, ou por pura cegueira ou provavelmente paixão político-partidária não reconhece como nosso país melhorou nos últimos doze anos. Vivemos algo próximo do pleno emprego. Para o último mês de setembro a taxa de desemprego registrada foi de 4,9% menor do que a de muitos países da Europa. O salário médio do brasileiro em setembro foi de R$ 2067,10, conforme informações publicadas a muito contragosto pelo jornal fomentador de golpes "O Globo". E a inflação se encontra em queda, 6,5% bem distante dos 12% com os quais FHC nos premiou.

Acusar o Bolsa-Família como indutor de letargia do trabalhador faz parte da retórica de quem não deseja ver a fome do povo minorada. Como se uma pessoa possa viver sem trabalhar com a irrisória quantia de R$ 168,00 (cento e sessenta e oito reais) mensais, o equivalente R$5,60 diários (cinco reais e sessenta centavos). Quem assim pensa é aliado dos neoliberais que quando detêm o poder, combatem ferozmente "qualquer política voltada para extinção da pobreza", conforme constataram os bispos latino-americanos no documento de conclusão da Conferencia Episcopal Latino-americana (CELAM) realizada em Puebla.

O programa do Bolsa-Família não atende somente a Região Nordeste. Em São Paulo, o estado mais rico do país, existem 1,2 milhões de assistidos pelo programa, bem à frente do Ceará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba e Maranhão.

Mas o nosso país nos últimos doze anos viu crescer consideravelmente o número de universidades, de Faculdades de Medicina, de Escolas Técnicas, do programa Universidade sem Fronteiras, onde nossos jovens têm oportunidades de complementarem seus estudos em universidades estrangeiras, além do Pro-Uni, em que estudantes da rede pública obtém acesso às vagas ociosas de faculdades particulares, com financiamento do programa Fiés, além de cursos de formação técnicas para capacitação das pessoas para o trabalho. Pessoalmente eu conheço muitas pessoas beneficiadas pelo programa Bolsa-Família que dão duro no trabalho diário do campo. Como também muitos universitários que estudaram parte de seu curso em universidades da França, Espanha, Estados Unidos, Portugal e Inglaterra, recebendo diploma das duas universidades estejam satisfeitos com o atual governo e reconhecem que o objetivo do programa não é eleitoreiro, mas o de solidificar a formação dos brasileiros. Todos esses programas são de cunho social. Somente muita paixão politica-partidária para não reconhece-los.
    
O Brasil atual enfrentou mais de seis anos de uma dura crise mundial, onde Estados Unidos e a Europa foram duramente atingidos por adotarem políticas neoliberais. É claro que o Brasil foi atingido em sua balança comercial. Ao contrário dos governos tucanos, ninguém alegou crise dos países chamados de "Tigres asiáticos". Pois não vivemos dentro de uma economia neo-liberal. Nossa política externa não ficou apenas atrelada ao Estados Unidos. Um leque de relações mútuas foi aberto para China, Rússia e países africanos.
  
Orgulho-me desse país, pois em quase setenta anos de existência jamais havia visto experiência governamental tão exitosa quanto essa.  Que Deus ilumine nosso povo, soberano em suas decisões para que não opte pelo retrocesso.  

Por Carlos Eduardo Esmeraldo

5 comentários:

jose nilton mariano saraiva disse...

Carlos,
Parabéns pela explanação perfeita. Assino embaixo com satisfação.

jose nilton mariano saraiva disse...

Ilustre Carlos Esmeraldo,

Até que enfim você se engajou. E os fez com rara maestria. Parabéns.

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

Esta postagem do Carlos Eduardo vai além das tomadas de posição política dele no momento eleitoral. É uma história de vida, que começa na observação da dinâmica social em sua cidade, da perspectiva de um jovem universitária na capital e um profissional engajado numa das atividades mais nobres do século XX. Lênin chegou a dizer que a Revolução Russa era produzir e distribuir energia elétrica. A chegada de luz, a partir de grandes usinas geradoras no Vale do São Francisco, mudou a estrutura social e econômica do Ceará. Carlos Eduardo viveu profundamente esta revolução e por isso tem uma visão engajada do desenvolvimento de um projeto nacional. Lê-lo com atenção é extrair conhecimentos que embasam decisões políticas tão importantes quanto o voto no próximo domingo.

Stela disse...

Parabéns por seu texto, Carlos.
Muito bom!

Carlos Eduardo Esmeraldo disse...

Agradeço aos amigos José Nilton Mariano, José do Vale e Stela. Na verdade tentei dar uma resposta àquelas pessoas que apenas consideram mais as denuncias de corrupção, ao meu ver infundadas, sem ver e aceitar as mudanças que ocorreram em nosso país, lentas, mas já constituem um grande alento e esperanças de um futuro melhor. Abraço a todos.