Lua metade
Selene obscura
Poema luz em completude
Luar em respingos
Réstias interiores
Piscares, picadas,
Quase involuntárias.
Vejo a calçada sem ciranda de roda
Combinações saíram de moda
Viola nos ombros errantes
Catam boêmios
De ouvidos etílicos
Que entregam a alma
Numa canção antiga
Tempos reais
Tempos carentes e vazios.
Falta o frescor dos meus sonhos
Não compro o imaginário
Faço contas na ponta do lápis
Analiso as margens...
Com elas vivo a loucura do que posso.
Almas distantes
Desalinham as paralelas
Momento eterno é terra !
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