por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 17 de setembro de 2011

Roberto faz parte das nossas lembranças...- por socorro moreira




A convivência com Joaquim Pinheiro começou antes do Dom Bosco. Terminamos junto o curso primário, no Instituto São Vicente Férrer. Naquela turma, também inesquecível ,configuravam-se colegas como Magali, Francíria, Walda, Aldenir Silvestre ( *Brasília) , Franceury Teles...
Fadada a repetir o ano por falta de idade para ingressar no ginasial, deixei de participar do cursinho para admissão.O fato me desestimulou bastante; ou minha mãe aumentava minha idade ou eu repetia o ano. Achava a maior injustiça... Mas Dona Francinete Feitosa e Severina Calou ( nossas mestras) não desistiram de mim.
Faltando três ou quatro dias para o exame de segunda época, saiu a nova lei de diretrizes e bases, que permitia fazer o exame com menos de 10 anos e meio de idade. Acompanhei minha turma de primário, milagrosamente!
Aí, foram mais quatro anos de convívio, e mais um ano, no primeiro cientifico com Joaquim, e com as meninas, no curso pedagógico, que eu cursava em simultâneo.
Então por todas estas contas, ninguém foi colega de Joaquim, como eu, tantos anos!
No primeiro científico, nas primeiras aulas de Física, descobri que o meu colega era mais inteligente do que eu.. Ele entendia e participava das aulas com o Prof.Anchieta, numa agilidade de raciocínio, que eu não conseguia acompanhar. Joaquim baixou o meu fogo!
Muitos anos nos afastaram... Acho que a Net nos reuniu, e a todos os outros, ou quase...
Nosso blog tem esse núcleo de companheiros desde a infância, sem falar no povo da minha família materna, como Edmar Lima Cordeiro, Lídia Maria Lima Batista (nossa mais recém colaboradora, filha da poetisa Erice Lima Batista e irmã do insigne poeta Geraldo Urano). Acho que a veia poética é qualidade ou mania dos Lima!
Abro um parêntese para escutar Roberto Carlos, sendo entrevistado no programa do Jô. Falando justo, no sonho de consumo geral da moçada dos anos 60: ter cabelos lisos! Roberto também fazia parte dos que usavam touca. Sacrifício!
Ele é tão simples, verdadeiro!
Já cantou Detalhes, Sentado à beira do caminho, Café da manhã e Estrada de Santos, no acústico, sugerido por Jô Soares.
Impossível deixar de lembrá-lo no filme “Roberto Carlos em ritmo de aventura”, que assistimos no Cine Moderno do Crato. Bons tempos!
Nunca fui apaixonada por Roberto... Confesso! Mas, como disse o Jô, ele está no nosso inconsciente coletivo. Impossível passar a vida sem cantarolar e se emocionar, com algumas ou muitas das suas canções.
Daqui a pouco vou dormir e sonhar!
Tô sabendo que o nosso amigo João Nicodemos está na estrada para mais uma temporada entre nós. Que seja bem-vindo!
Enquanto isso, Rosineide viaja. C'est La vie! 


* Aldenir acabara de chegar de Brasília, onde morou por uns tempos. O apelido foi dado por nossa colega Walda.
PS Roberto está cantando "OLHA". Beleza!
"Tem os olhos cheios de esperança/ de uma cor que mais ninguém possui..."


3 comentários:

Joaquim Pinheiro disse...

Socorro,

Exceto pela referência as aulas de física, o te3xto está uma beleza. Parabéns!
Bendita alteração na Lei. Graças a ela ganhamos mais 5 anos de convivência. Abraços

socorro moreira disse...

Fico feliz com a tua presença.Carinho, sempre!
A narração é verdadeira.Minha admiração , também!

Anônimo disse...

Parabéns Socorro, belo texto! Nunca esquecerei você, Joaquim e toda nossa turma. Walda me ligou dizendo que leu
o texto e adorou, mas não conseguiu fazer comentário. Acho que é problema no e-mail dela.

Abraços

Magali