Antes que eu morra meus lábios ficam dormentes,
uma borboleta azul entra por meu ouvido direito
e sai uma bailarina de porcelana pelo esquerdo.
Amor não é somente o mel das abelhas.
Mas os zangões com seus infortúnios
e as escravas que tecem
a pelugem da rainha.
Amor não é saudade.
É delicada ausência
que junta os pontos
da cicatriz do ferido.
Amor não é posse.
É uma fatia de pão
dividida com todas
formigas do quarto.
Antes que eu morra meus olhos explodem
e duas estrelas ocupam o lugar no rosto.
uma borboleta azul entra por meu ouvido direito
e sai uma bailarina de porcelana pelo esquerdo.
Amor não é somente o mel das abelhas.
Mas os zangões com seus infortúnios
e as escravas que tecem
a pelugem da rainha.
Amor não é saudade.
É delicada ausência
que junta os pontos
da cicatriz do ferido.
Amor não é posse.
É uma fatia de pão
dividida com todas
formigas do quarto.
Antes que eu morra meus olhos explodem
e duas estrelas ocupam o lugar no rosto.
Um comentário:
"Amor não é saudade.
É delicada ausência
que junta os pontos
da cicatriz do ferido."
Amor é o melhor dos curativos!
Grande, poeta!
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