Aquela noite eu parecia um doido,
os cabelos de Ezra Pound
os olhos de Baudelaire
o sorriso de Neruda
entrando em bares
e correndo nas praças
berrando versos,
bebendo todas,
colhendo flores.
Aquela noite assombração alguma me vencia
nem Cérbero nem Anderson Silva,
estava mesmo um doido varrido
um anjo de porta em porta
abraçando pessoas,
cães e gatos.
Aquela noite eu era uma coisa do outro mundo,
filho de D. Quixote com Dulcineia Del Toboso.
Os óculos embaçados,
as faces vermelhas,
os lábios trincados
cuspindo versos,
bebendo todas,
colhendo flores.
os cabelos de Ezra Pound
os olhos de Baudelaire
o sorriso de Neruda
entrando em bares
e correndo nas praças
berrando versos,
bebendo todas,
colhendo flores.
Aquela noite assombração alguma me vencia
nem Cérbero nem Anderson Silva,
estava mesmo um doido varrido
um anjo de porta em porta
abraçando pessoas,
cães e gatos.
Aquela noite eu era uma coisa do outro mundo,
filho de D. Quixote com Dulcineia Del Toboso.
Os óculos embaçados,
as faces vermelhas,
os lábios trincados
cuspindo versos,
bebendo todas,
colhendo flores.
Um comentário:
Algo em comum- você e Neruda!
O sorriso, a poesia!
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