por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ronaldo Correia de Brito



LITERATURA
Crônicas revelam Ronaldo Correia de Brito
Seleção da Objetiva reúne alguns dos principais textos do autor
Publicado em 20/07/2011, às 06h00
Do JC Online

"Minha companhia sempre foram os livros", afirma o escritor Ronaldo Correia de Brito. Quem lê os textos de Crônicas para ler na escola, que a Editora Objetiva acaba de lançar, vai concordar com essa afirmação. As crônicas têm em comum tudo o que envolve o universo literário - livros, leitores, bibliotecas... E mais: servem como chave para o leitor compreender melhor a obra de Ronaldo.

É justamente no trecho de uma crônica que Ronaldo promove o mais certeiro resumo de sua literatura. Ao lembrar a inusitada entrevista que fez com o homem que sabia tudo sobre lobisomens e outros reais habitantes de nosso imaginário, o escritor destaca a perplexidade que a expressão “Desde o começo dos tempos” lhe causa – “Por meio dela o Egito ficava na outra rua, a Mesopotâmia a dois passos e a Índia depois da curva do rio. As distâncias geográficas encolhiam, tornavam-se insignificantes no passado comum do nosso mar de histórias”.

Ronaldo trabalha de forma explícita com o “passado comum do nosso mar de histórias”. Estejam seus personagens numa universidade americana, numa cidade sertaneja bem para lá do fim do mundo ou até perdidos em um não lugar, eles são vítimas de arquétipos e releituras.

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