por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Como morrem os amores- enviado por Altina Siebra


COMO MORREM OS AMORES...(Jorge Linhaça)

Os amores morrem de inanição.Se não há alimento.Os amores morrem de decepção.Se não há sobriedade.

Os amores morrem de ciúmes.Se lhes falta alento.Os amores morrem de quietude.Se não há cumplicidade.Os amores morrem de tédio.Se lhes faltam motivação.Os amores morrem de egoísmo.Quando se ama em solidão.Os amores morrem cedo.Quando falta compreensão.Os amores morrem queimados.No calor de uma discussão.Os amores morrem sufocados pela mágoa acumulada.Os amores morrem afogados.No mar das mentiras criadas.Os amores morrem doentes quando somos intransigentes.Os amores morrem dormindo se a paixão vai se diluindo.Os amores morrem! Porque nós o matamos.Os amores morrem se os sentimentos ocultamos.Os amores morrem. Porque não os vivemos.Os amores morrem. E, morrendo o amor.Nós é que morremos.

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