por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 28 de julho de 2011

VICTOR BACELAR - Norma Hauer



Nesta data de 28 de julho, quero relembrar VICTOR BACELAR, considerado o primeiro cantor da Bahia a vir tentar a vida artística no Rio de Janeiro, nascido em 28/07/1911.

Convidado por César Ladeira, ingressou na Rádio Mayrink Veiga onde Ladeira o denominou "A Voz de Ouro que a Bahia nos Mandou".

Entretanto, antes de Victor, aqui esteve o cantor conhecido como BAIANO, que, em 1916, gravou o considerado 1° samba "Pelo Telefone", de autoria (duvidosa) de Donga. Mas naquela época ainda não se conhecia o rádio (introduzido em 1923), assim, Victor Bacelar foi o primeiro baiano a se apresentar no rádio (na Mayrink Veiga), onde César Ladeira o denominou "A Voz de Ouro que a Bahia nos mandou".

Depois da Mayrink, Victor Bacelar apresentou-se na Tupi, na Nacional, na Globo... e também em cassinos, ao lado de artistas internacionais, como Pedro Vargas.

Suas apresentações nos Cassinos da Urca e Icaraí foram sucessos.

Foi Victor Bacelar que apresentou Dorival Caymmi a César Ladeira, quando aqui ele chegou em 1939.
A primeira gravação de Adelino Moreira ("Meu Castigo") foi gravada por Victor Bacelar, que também apresentou Adelino a Nelson Gonçalves.
Começando a gravar na Victor, VICTOR BACELAR , posteriormente, gravou em quase todas as gravadoras aqui existentes.
Algumas gravações de Victor Bacelar :"Miss Brasil", de Wilson Batista e Jorge de Castro (em homenagem a Marta Rocha, também baiana); "O Grito de Uma Raça ( da trilha sonora do filme "Rio-Zona Norte) "Não sei se é Castigo"; "Valsa da Formatura", de Lamartine Babo e muitas outras.
Victor Bacelar também se apresentou nas extintas TVs Tupi e Rio.

VICTOR BACELAR faleceu em 10 de junho de 2006, sem completar 95 anos. 

Norma

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