Dona Alda, Dona Anilda e Dona Almina |
Desde criança conheço aquela moça.
Intimidava-me a sua elegância, o porte de nobresa.
Corria da conversa, da aproximação.
O casarão de esquina, bem perto das minhas moradas.
O Jardim da casa, palco dos meus contos de fada.
Tenho quebrado a distância.
Ontem entrei no seu quarto.
Tudo lindo, tudo em ordem, tudo em paz.
Na semi inconsciência , seus olhos acordaram
para um breve reconhecimento.
Perguntou meu nome...
Respondi, e ganhei o mais valioso dos sorrisos.
Depois, a contínua pergunta :
Tá chovendo muito grosso?
Preciso voltar pra casa...
- Caíra outra vez, num instante da eternidade.
Ela Educadora , deixou-me um traço forte de precisar fazer, sendo a simplicidade .
Postado por socorro moreira às 06:25 2 comentários
A poesia de Ana Cecília S.Bastos
Que escolha é essa?
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