Se eu fosse uma árvore, gostaria de viver todas as estações por anos numerosos, esgotando toda a minha seiva e deixando cair a última folha numa brisa matutina.
Dos meus galhos, que o homem fizesse pelo menos um cajado para que pudesse servir de apoio a alguém humilde ou idoso. Ou um cabo de guarda-chuva para o mesmo senhor. Nunca uma bengala, pois certamente correria o risco de não ser alívio, mas ostentação para algum arrogante vaidoso e depois, já fora de moda, ficar esquecido num sótão...
Meu tronco deveria voltar a compor o solo, levando consigo as mensagens dos namorados. Assim, teria esperança de que meus átomos se reuniriam novamente na formação de uma nova árvore.
Avisem aos pássaros!
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