por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 4 de abril de 2011

NEWTON TEIXEIRA- Por Norma Hauer







Foi no dia 4 de Abril de 1916 que nasceu, aqui no Rio de Janeiro, o compositor, cantor e instrumentista (bandolim e violão) NEWTON TEIXEIRA .

Morando em Vila Isabel, naturalmente conviveu com Noel Rosa, sendo também amigo de Orlando Silva e Sílvio Caldas, que gravou seu maior sucesso “A Deusa da Minha Rua”, feito em parceria com Jorge Faraj...

“Na rua uma poça dágua,

Espelho de minha mágoa

Transporta o céu para o chão...”


. Em 1936, , Francisco Alves já gravara ,"Ela Disse Adeus" (com Cristóvão de Alencar). Como compositor, dividiu parceria com o referido Cristóvão de Alencar ("Mal-Me-Quer", "Não", "Vamos Cantar"), Ataulfo Alves ("Você Não Tem Palavra"); David Nasser ("Até o Amargo Fim") e Torres Homem (“Recordando”) entre outros. Também foi violonista de sucesso, acompanhou ases como Orlando, Silvio e Francisco Alves, e, como cantor, atuou nas rádios Guanabara e Tupi.

Interrompeu a carreira de cantor em 1943, por causa de um problema na garganta, mas continuou trabalhando em rádio, nas emissoras Jornal do Brasil e Nacional.

Seu derradeiro sucesso, deu-se em 1969, com o samba “Lágrimas de um coração", parceria com Brasinha, interpretado por Zé Kéti em um concurso promovido para o carnaval daquele ano.

NEWTON TEIXEIRA, como outros compositores de sua época, afastou-se quando a “Bossa Nova” tomou conta de nosso meio musical e as rádios perderam sua força, com o advento da televisão.

Colocarei aqui parte da letra de “Recordando”, de Newton Teixeira e Torres Homem, gravação de Carlos Galhardo:


...e deixo-me embalar nesta canção dolente

Que fala de esperança e sorrindo me diz:

Não chores o passado e viva do presente

Porque ainda te quero, porque sempre te quis.

E tudo se transforma repentinamente

Como um raio de luz batendo a escuridão

Minh’alma que era triste canta alegremente

E o sol do meio-dia me abrasa o coração”.


Newton Teixeira faleceu em 7 de março de 1990, em seu inferno zodiacal, sem completar 74 anos.

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