por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Luis Eduardo conversa, no Azul Sonhado....

 Absolutamente não tem sentido alienação, quando há tanto problema tão grave acontecendo, além das tragédias climáticas. Tantos drogados, tanta violência, tanto desperdício de vidas humanas vilipendiadas. Uns, geralmente encostados no governo, se refestelam a gastar dinheiro, desperdiçam à vontade. Outros passam todas as necessidades. Falta consciência da situação, ou vergonha nas “carinhas” dos parasitas exploradores, que não enxergam o que acontece, intoxicados de consumismo, narcisismo e hedonismo, o congestionado tripé pós-moderno.

– Como pode o funcionário público ganhar bem, se os serviços públicos oferecidos são ruins? Eles, às custas do Estado, utilizam os melhores serviços da sociedade, nacionais e estrangeiros, mas quem lhes paga, o público, é pessimamente atendido. Isso é ignorância ou corrupção? Inconsciência?

– Legislativo, cada deputado ou senador é um nababo às custas do erário, e são centenas, milhares grudados nas tetas nacionais, com filhos, parentes, amigos, cúmplices etc... Executivo, mesma coisa, mais o séquito de secretários, empreiteiros etc. Juciciário, idem. Cada juiz, supernabado, com a mesma trupe de encostos, a se esbaldarem às custas da nação... – Socorro, não se preocupe, essas expressões são apenas nestes comentários entre nós, de que você não necessariamente concorda, claro. São desabafo simples, apesar de seu fundo de verdade. Ao tratar oficialmente os temas, teremos sempre o cuidado de preservar as pessoas, incidindo no genérico e nas naturezas das atribuições, considerando os costumes praticados ao longo do tempo.

Mas, voltando à situação, não dá para ficar alienado no entorpecimento frustrado do copo de bebida, coisa a que o cansaço reiterado leva, por inércia. Me sinto na conclusão de fase bastante pesada de atividade. Na iminência da mudança, aqui em Brasília, seria a organização final das oficinas de redação, para ministrá-las em diversos lugares, no Plano Piloto, em Taguatinga, todas as cidades – antes de que concluiria o material literário e encaminharia a edição –, o que me significaria uma saída desejada e evoluída, ao longo do tempo, do congestionamento e do estresse. É agora uma super-hora de acordar, hora de superacordar!

O bebum se sabe é o idiota, por sua pusilanimidade, enquanto ladrões estão a vorazmente roubar o público. Tanta gente em dificuldade verdadeira, pais de família tendo que se submeter a tais assaltantes, por causa de despreparo, justamente, a culpabilidade social, que só atende aos encostos, portanto, daria para brindar (!) com um barulho desses?...

É verdade que essas coisas me incomodam, e que elas são do mundo. Elas são portanto ilusórias. E precisamos buscar o que é definitivo, que é imaterial. Mas 'ser ou não ser'... Buda falava no caminho do meio. Quereria ele também referir à disputa corpo X alma por nossa atenção?...

Luis Eduardo

Um comentário:

socorro moreira disse...

Tim tim, apesar dos pesares(!!)
Não consigo renunciar às alegrias;
não consigo sentir-me alheia às tristezas.
Um olho lagrimando, e o outro sorrindo, deixa-me vesga !

abraços.