por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Gilberto Milfont


Cantor e compositor brasileiro nascido na cidade do Lavras da Mangabeira, no Ceará, recordista em gravações de sucessos para os carnavais. Cantou em público pela primeira vez aos 14 anos no programa infantil da PRE-9, na qual mais tarde veio a ser diretor artístico da emissora. Ainda na adolescência, integrou regional onde atuava ao lado de Zé Cavaquinho. Aprendeu taquigrafia (1938) para copiar a letra das músicas que eram cantadas no rádio. Foi para o Rio de Janeiro (1945) onde estreou na Rádio Mayrink Veiga. Naquele mesmo ano compôs Esquece e levou a música para Dick Farney ouvir no Cassino na Urca que a gravou no ano seguinte. Gravou seu primeiro disco (1946) com as músicas Geremoabo e Maringá, na RCAVictor onde também gravou Estão vendo aquela mulher e Apelo (1946) e mais 42 outros discos. Durante sua atividade artística passou pela RCAVictor, foi para a Continental (1954) onde gravou 12 discos. Da Continental foi para a RGE, onde deixou registrado 8 músicas em 4 discos. Gravou ainda na Chentecler e na Pedestal. Apresentado por Luiz Gonzaga, fez um teste e foi aprovado na Rádio Nacional (1948). Estreou no programa A canção romântica, de Francisco Alves e no rádio ainda participou de diversos outros programas tais como Quando canta o Brasil, Um milhão de melodias, Noite de estrelas, Gente que brilha entre outros. Compôs em parceria com Milton de Oliveira, o samba Não devemos mais brigar (1950), sucesso na voz de Lúcio Alves. Fez sucesso como cantor e compositor e também gravou com certa freqüência o repertório carnavalesco com marchinhas clássicas como por exemplo Cabeleira do Zézé, Tristeza, Máscara nêgra, Cidade maravilhosa, Turma do funil, Me dá um dinheiro aí, Allah-la-ô e Mamãe eu quero. Depois de gravar o Hino a Getúlio Vargas (1954), abandonou o canto, mantendo, no entanto, sua atividade de compositor. Nas décadas de 70 e 80, ainda funcionário da Rádio Nacional do Rio, foi transferido para o serviço público trabalhando numa repartição do Ministério da Educação onde participou dos Projetos MPB - 100 ao vivo e Minerva, da Rádio MEC do Rio de Janeiro.



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