a cadeira fica ali
quieta como um nó
sob a abóbada
sempre quieta, mas
com medo do espelho
desconhece tudo, jamais
precisa do mundo,
do grito no escuro jamais
o corpo pressente o sentar
o fim e o começo
antes mesmo de deixar
o cansaço fora de si
a cadeira aguarda assim
no medo do cego
uma calma que não se tem
sentado, serão um só
num fogo que arde muito além
2 comentários:
Amor na alcova poética.
Gosto muito da tua poesia, menino!
Você é muito generosa, Socorro.
Abraço.
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