por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

TELEVISÃO
60 ANOS DA TELEVISÃO NO RIO DE JANEIRO

Ela começou em São Paulo. em outubro de 1950, mas foi no dia

20 de janeiro de 1951

Que teve seu início aqui no Rio.
E chegou para vencer ! Seus idealizadores, com seus esforços e ainda com pouca técnica, colocaram no ar aquela que seria a pioneira na estão Capital Federal.

Assis Chataubriand, dono de um império em que predominavam rádios, jornais e revistas, como as Rádios Tupi e Tamoio, os jornais “Diário da Noite”, “O Jornal”, a revista mais popular de sua época “O Cruzeiro” deu início, primeiro em São Paulo e meses depois aqui no Rio da era da televisão no Brasil.

Embora, sem a técnica atual, a TV Tupi trouxe-nos programas belíssimos, "ao vivo", o que poderia trazer algumas "gafes" mas que eram fruto de trabalho de gente de cultura e de vontade de mostrar que a TV seria o futuro da comunicação no mundo.

Saudades do "Teatrinho Trol", do "Grande Teatro", de "O Céu é o Limite", do "Clube do Guri", do"Repórter Esso", com Gontijo Teodoro, dos "Espetáculos Tonelux", do "Vigilante Rodoviário", do "Alô Doçura (com Eva Wilma e Jonh Hebert), das primeiras novelas... Ah, não dá para lembrar como era gostosa a TV em seus primeiros anos...

Depois da Tupi veio a Rio (em 1955), vieram a Excelsior, a Continental, a Manchete......Todas extintas.

Hoje, a Globo (que já começou “traindo” por receber o canal que seria da Nacional) domina tudo trazendo violência, sexo explícito, Faustões, Xuxas e semelhantes, humorismo sem graça, só escapando “A Grande Família”, criado por um gênio (Oduvaldo Viana Filho) e mantido (mesmo com seu criador falecido) no mesmo molde.

O resto é lixo, apesar de o "Casseta e Planeta" ser uma cópia do programa radiofônico "PRK-30", de Lauro Borges e Castro Barbosa.

As novelas de Janet Clair e Irani Ribeiro (oriundas do rádio), de Dias Gomes e alguns poucos pioneiros, hoje caíram na violência, na pornografia explícita, no mal vencendo o bem, nos honestos humilhados, enfim em uma inversão de valores.

O pior é que o “povão” acredita e cada vez mais a violência domina, vinda também através dos filmes americanos exibidos principalmente pela Globo.

Hoje a técnica é espetacular, o dinheiro circula alto pelas mãos de "celebridades", mas falta aquele "charme", aquela doçura, aquela criatividade do tempo da TELEVISÃO TUPI.

QUE SAUDADE!!!!

<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< Nota: na próxima segunda-feira, dia 24 será lançado, na Livraria da Travessa, no Leblon, um livro sobre a TV. Tupi. Entretanto já existe um, escrito por Vida Alves, a atriz que proporcionou o primeiro beijo na TV. Esse livro já conta tudo o que foi a TV Tupi, com fotos da época. O novo não pode ser melhor. 12:44 (7 horas atrás) Vó Jacy E quando sairá o livro sobre a RADIO MAYRINK VEIGA do RIO 14:38 (5 horas atrás) Ernesto Norma . Você mexeu com a saudade... . Lembro dos programas citados (Teatrinho Trol, Clube do Guri, etc) e de outro que eu gostava: era um seriado chamado “O Falcão Negro”. Como era feito “ao vivo”, tinha cenas muito gozadas... Uma vez, depois de uma luta de espadas, o bandido cai... morto. Mas, como tudo era ao vivo e o responsável pela imagem não cortou imediatamente, deu para ver o “morto” se levantando... . Falando de música, tinha um programa muito interessante: “Um instante maestro”. Eu nunca gostei do Flávio Cavalcanti, como pessoa (era de direita, defendia e imitava o Carlos Lacerda), mas conhecia muito de música brasileira e seu programa era muito bom, levando grandes artistas. . Flávio Cavalcanti apresentou grandes programas na Tupi e na Excelsior: “Noite de Gala”, “A grande chance”, “Um instante maestro” e “Programa Flávio Cavalcanti”. 17:11 (3 horas atrás) Norma TELEVISÃO TUPI ERNESTO De fato deixei de citar programas importantes que, no momento em que escrevia, não me vieram à memória. Flávio Cavalcanti era como David Nasser: um grande artista e um odioso jornalista. E ainda se parecia com Carlos Lacerda. O livro sobre a TV Tupi, de Vida Alves é muito importante para a história da TV no Brasil. Não sei como será o outro, mas posso garantir que é impossível ser melhor. JACY Meu livro sobre a Mayrink Veiga está no prelo. Terça-feira irei à Editora saber em que pé se encontra.

Norma

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