Por você tomei conhecimento desta rebeldia do nosso inesquecível rio Granjeiro, que tanto embalou nossas brincadeiras e sonhos de infância. Ainda pequena, quando ia ao Seminário São José atravessava aquela ponte que ligava os dois lados da cidade e o fazia com medo, diante da largura de seu leito e imensidão de água que corria lá em baixo. Via as mulheres lavando roupas e a filharada tomando banho, enquanto as mães faziam o seu trabalho.
Não me lembro de enchentes àquela época, só da conversa do perigo da pedra da Batateira descer e acabar com a cidade. Felizmente, nos anos sessenta, passamos incólumes às intempéries da natureza. Quando a chuva chegava, o rio seguia seu curso normal.
Pobre inocente que, hoje, procura seu ninho, qual criança busca espaço para correr, encontra-se tolhido, preso, sem liberdade, sujeito a projetos mal planejados. Fizeram-lhe um berço menor que seu tamanho.
Que a sua reconstrução venha logo, mas o respeitando no seu direito que a natureza o dotou.
Solidarizo-me com todos que sofreram perdas. Que possam recuperar, com brevidade, os muitos anos de trabalho que as águas levaram.
Que os poderes públicos sejam mais sensíveis e possam encontrar uma solução adequada, acabando de vez com estas tragédias.
Um abraço!
Altina.
Não me lembro de enchentes àquela época, só da conversa do perigo da pedra da Batateira descer e acabar com a cidade. Felizmente, nos anos sessenta, passamos incólumes às intempéries da natureza. Quando a chuva chegava, o rio seguia seu curso normal.
Pobre inocente que, hoje, procura seu ninho, qual criança busca espaço para correr, encontra-se tolhido, preso, sem liberdade, sujeito a projetos mal planejados. Fizeram-lhe um berço menor que seu tamanho.
Que a sua reconstrução venha logo, mas o respeitando no seu direito que a natureza o dotou.
Solidarizo-me com todos que sofreram perdas. Que possam recuperar, com brevidade, os muitos anos de trabalho que as águas levaram.
Que os poderes públicos sejam mais sensíveis e possam encontrar uma solução adequada, acabando de vez com estas tragédias.
Um abraço!
Altina.
Um comentário:
Tininha,
Todos da minha geração lembram a menina do Sta.Teresa ,que jogava voley, na Quadra Bi-Centenária do Crato.
Sei o quanto significa pra vc os desastres e progressos da nossa comunidade.
A DISTÂNCIA NÃO EXCLUÍ.
ELA fORTALECE OS SENTIMENTOS ORIGINAIS.
UM ABRAÇO FORTE.
ESPERO QUE VC TORNE-SE COLABORADORA E LEITORA ASSÍDUA DESTE NOSSO ESPAÇO.
SUA AMIGA,
SOCORRO MOREIRA
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