por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 30 de janeiro de 2011

por Socorro Moreira




Ela não me visita: mora comigo
Convivência amena, visceral, que nem arde, nem maltrata.
Conseguimos boas parcerias na poesia, e na vida.


Saudades das sombras dos pés de fícus, plantadas nos meus amores.
Da voz do meu pai, entoando canções
Da minha mãe ,pra lá e pra cá, no tempero dominical.
Saudade dos meus filhos pequenos...
Do Crato de antigamente...Tão lindo!
Saudade de tudo que passou, e esqueceu de voltar.
Saudade do amor que não tive, e deitou perfume no ar.


Saudade de todas as idades
Dormidas da noite pro dia


Não existe remédio pra tal sentimento...
Se existisse, que graça teria ?
Sem passado, sem futuro
Presente chato, eterna mesmice.
Felicidade seria infeliz
Riso sem choro
Choro sem alegria


2 comentários:

Liduina Belchior disse...

Socorro,

Sentir saudades é bom. Dos tempos idos e maravilhosos. Só sinto saudade do que eu gostei. Adorei seu texto, garota.

Abraços domingueiros: Liduina.

socorro moreira disse...

Hoje é dia de visita . Eremita não é presidiário, nem enfermo, mas merece o teu abraço!

risos.

Beijo