Ela não me visita: mora comigo
Convivência amena, visceral, que nem arde, nem maltrata.
Conseguimos boas parcerias na poesia, e na vida.
Saudades das sombras dos pés de fícus, plantadas nos meus amores.
Da voz do meu pai, entoando canções
Da minha mãe ,pra lá e pra cá, no tempero dominical.
Saudade dos meus filhos pequenos...
Do Crato de antigamente...Tão lindo!
Saudade de tudo que passou, e esqueceu de voltar.
Saudade do amor que não tive, e deitou perfume no ar.
Saudade de todas as idades
Dormidas da noite pro dia
Não existe remédio pra tal sentimento...
Se existisse, que graça teria ?
Sem passado, sem futuro
Presente chato, eterna mesmice.
Felicidade seria infeliz
Riso sem choro
Choro sem alegria
2 comentários:
Socorro,
Sentir saudades é bom. Dos tempos idos e maravilhosos. Só sinto saudade do que eu gostei. Adorei seu texto, garota.
Abraços domingueiros: Liduina.
Hoje é dia de visita . Eremita não é presidiário, nem enfermo, mas merece o teu abraço!
risos.
Beijo
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