por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 16 de abril de 2012

 
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FELIZ ANIVERSÁRIO HUGO LINARD!

De música e de festas

Ouço a música e uma festa fala ao meu coração: lembranças arrebatam-me a alma no momento preciso em que as notas musicais explodem e me sacodem por inteiro, para, em seguida, impor um silenciar de sensações, como se apenas o completo silêncio fosse a única música a ser ouvida.

Depois o silêncio vai abrindo caminho para cheiros, gostos, cores, movimentos, gestos e palavras. E a lembrança da dança, e do sabor do beijo roubado, se mistura ao cheiro da chuva, a gosto de cajarana madura, voo de borboletas em manhãs de abril, badalar de sinos, carrossel girando em festa da padroeira.

Os tons azuis do céu de setembro, as noites escuras de quarto minguante, as noites claras de lua cheia, a música da banda cabaçal e da banda de Azul. Azes do Ritmo. Hugo Linard.

Um dia Hugo chegou na nossa turma do Colégio com sua música. Cantávamos todos as mesmas canções que ondulavam os sonhos dos adolescentes nos anos sessenta. Mas Hugo era o músico da turma, o sabedor dos segredos do dedilhar das teclas, da harmonia das notas musicais, dos acordes sonoros, do domínio e encanto que a música produz.

Então, foi assim: Hugo construiu sua vida com a música, levando-a ao coração das pessoas, alegrando suas festas, suas vidas. Porque a música tem essa função de provocar um encontro com nós mesmos, compondo memórias de encontros e desencontros, festas e despedidas, alegrias e desencantos. Porque assim é a vida.

Stela Siebra Brito

Festa de Hugo- fotos de Samuel Araújo!

Zabumbeiros e Ranier

três grandes músicos!!!-Ranier- a grande e definitiva revelação!

NADA ACONTECE POR ACASO- Rosa Guerrera




Nada acontece por acaso . Tudo tem o seu momento, lugar e hora exata para acontecer..Ninguém pode colocar a virgula ou o ponto na frase que já foi escrita por um mestre que sabe bem melhor que nós o processo de todas as coisas.
Somos nesse redemoinho de fatos inexplicáveis , apenas os peões de uma breve ou longa partida de xadrez..
O xeque mate não depende da nossa vontade! A vitória é muitas vezes o prenuncio da derrota , e vice versa.
Amores acontecem e partem , saudades nascem , ficam e morrem .
São muitas as madrugadas nas nossas vidas ,mas nenhuma delas possui um traço em comum..
Quantas vezes não julgamos viver uma verdade , quando ela é sombreada de mentiras .
Outras vezes saímos antes do show acabar , não por nossa vontade , mas porque era o momento da partida .
Nada acontece por acaso , e tudo está fincado em seu devido lugar , sempre a espreita do nosso encontro. O infinito não nos pertence , mas o momento esse sim é o presente que temos nas mãos todos os dias .E esse momento que pode durar um dia , um mês , um ano quando acontece é porque precisamos vivenciá-lo sem buscarmos a sua origem , e sem analisarmos os seus porquês .
Aí está a verdadeira sabedoria de viver , a certeza dos nossos valores , e a aceitação da nossa liberdade, do nosso poder de sonhar, amar , sofrer , chorar, sorrir e entender que nada , absolutamente NADA acontece por acaso .Tudo foi escrito por mãos sábias e cabe unicamente a nós aprimorar , construir ou destruir esse livro que por certo tem como título , a palavra : DESTINO.

Rosa Guerrera

Primários - Socorro Moreira

foto de luis carlos américo

A vida cobra caro:
o ócio, o amor,
a saúde, a morte ...
Se nada temos a perder
a vida oferece tudo
o que acreditamos ser

O cansaço é ouro derramado
A vitalidade gera a felicidade
A paz é conquista inexorável
A inquietação chama o fim,
o desfecho , e ensaia a cena final...

É noite madrugada
O sono às vezes some
e vadia como lua
num céu insólito
Eu já nem busco, nem chamo
o que de mim se afasta
Eu apenas canto como cigarra
embriagada.

Amanhã ou daqui a pouco
as horas acordarão meus sonhos
e o dia me obrigará a viver,
até o último tango !

O Gado- por José Newton Alves de Sousa




Passa o gado.Tarde e sol.
Desperta, e vem comigo cantar, a chapada.
Os ramos, os verdes ramos do morro me acenam
entre o rubro e o azul.
Altas nuvens, bailarinas do céu, me coroam.
Tu, coração, põe-te em salmo e poema.
Tarde e sol. Passa o gado.
Nos olhos, a tristeza erradia.
Na tarde, e em minha alma em conflito,
a saudade vadia.


Na Rádio Azul


Maurício Einhorn Gravando a Vida - por José do Vale Pinheiro Feitosa


O som de uma harmônica de boca ecoou entre as palmeiras da praça, desde os espigões do topo delas, passando pela folhagem dos pés de benjamim, carregados de sementes e Lacerdinhas. Como um cosmo, respirava em cada poro da existência até mesmo naquelas bolinhas pretas e duras que são as sementes das palmeiras. Foi quando uma voz, acompanhada pela harmônica, encantou o ambiente:

Alguém como tu,
Assim como tu, eu preciso encontrar
Alguém sempre meu
De olhar como o teu
Que me faça sonhar...

E, na madrugada solitário, num banco da Praça Siqueira Campos, tive saudades de mim mesmo. Saudades de todas aquelas meninas, com seus olhares dissimulados, que me deixavam queimando de dúvidas. Saudades da minha intensidade, mesmo que sob incertezas, com que as amavas e ainda as amo.

Sob efeito da abertura do “show” de gravação do disco “Maurício Einhorn e Convidados”, na noite de ontem, 30 de abril de 2010, na Sala Cecília Meireles. A platéia de amigos e músicos da carreira deste extraordinário instrumentista. À exceção de Billy Blanco, apoiando seu passo trôpego numa bengala, a maioria não faz parte do écran da televisão. São músicos verdadeiros, do cerne da música, do fundo do palco, mas que constroem a maravilha de arranjos que parecem naturais quando são pura criação, aqui e, eternamente, humanas. Naquele estágio em que, efetivamente, se revela o quanto Deus é criatura deles.

Não poderia estar mais bem acompanhado. Uma turma de engenheiros, físicos e matemáticos, todos, músicos instrumentistas. Vivem de suas profissões, mas tocam em seus apartamentos, nos bares da cidade, sem o peso terrível com que os músicos têm que matar o leão da sobrevivência todos os dias. E foi, neste clima, que falávamos das agruras do músico instrumentista: Maurício Einhorn, um símbolo da cultura musical internacional, entre os melhores junto a Jean “Toots” Thielemans, por vezes não tem grana para fechar o pagamento do condomínio do prédio em que mora e o atrasa.

Quando aquele homem alto veio ao palco, com sua roupa do cotidiano das ruas do Leme, alto, dominando a cena, era de uma gentileza pura como os carbonos brilhantes de um diamante. Um carinho com os amigos e a platéia em geral só comparado ao seu gesto, quando, no meio da gravação, abre uma garrafa de litro e meio de água mineral, levanta em oferta para o seu público e bebe um gole. Um gesto de educação, tão distante, destes jovens nervosos no palco que parecem o centro do mundo.

É preciso ver. Maurício Einhorn quebrando a vulgaridade dos “shows” de absoluta coreografia, destas bandas caídas, destes artistas de palco, destas embalagens de consumo fugaz, como uma barra de chocolate. Ele tocava, como um ferreiro na oficina, olhava para um músico e outro, se afastava, simples assim, como se caminha na rua, apenas para melhor ouvir e visualizar os sons que aqueles gênios da música extraiam. Da mais pura e intensa fonte humana: Alberto Chimelli, Luiz Alves, João Cortez, Roberto Sion,Dario Galante, Augusto Mattoso e Rafael Barata. Isso acrescido de um dos melhore regionais de chorinho da atualidade aqui no Rio de Janeiro.

O disco é uma comemoração especial na vida de Maurício Einhorn. No próximo dia 20 de maio ele completa 78 anos, sendo 73 anos dedicados ao instrumento – ganhou sua primeira gaita em 1937, quando tinha 5 anos. A Sala Cecília Meireles cheia, ainda pediu um bis e ele assim se confraternizou, com todos cantando parabéns. Ele abraçado a todos os artistas. Incluindo seu diretor e produtor Danilo Bossa Nova. E aqui uma variante aos músicos de todo o nosso país, na periferia do mercado de sucessos.

Maurício Einhorn foi a Ubá, terra de Ary Barroso em Minas Gerais para um evento musical e lá encontrou, vendendo livros, o seu produtor atual. Danilo Bossa Nova tivera sucesso como cantor no inicio da Bossa Nova, recebeu o apelido de Altamiro Carrilho. Depois de ter viajado pela América do Sul, acompanhando Dilu Mello, Danilo se apresentou na TV Excelsior, TV Tupi, TV Rio, Boite Plaza, onde começou a bossa nova, na Boite Cangaceiro, cantando com Elizete Cardoso e Rildo Hora. Foi ajudado por Roberto Carlos na divulgação do seu disco nas rádios.

No final da gravação do CD, fomos para o Bar do Ernesto com a turma de músicos. Entre ouvir um conjunto que tocava na casa, dançar um pouco, beber e comer, um bom papo sobre música. Ora, vocês não precisam mais arrancar o feijão da terra. O que fazer do tempo? A resposta: o que Maurício Einhorn faz. Uma intensa procura de regiões inalcançáveis de cada um, através do instrumento musical que mais gosta, como se escala o estreito do cume do Everest.

Aliás, na altura rarefeita do Everest, se encontra metros abaixo, os pulmões de Maurício Einhorn, sobre o fechamento de um enfisema, adquirido como fumante passivo nas casas de shows em que os músicos instrumentistas, especialmente os jazzísticos, exerciam sua profissão. Aquela mistura entre o espaço fechado, o esfumaçado dos cigarros e o sopro em suas gaitas.

Na volta para deitar-me e dormir, tinha a certeza que assistira a algo muito singular. Em todos os sentidos, especialmente o programa musical, a expressão de arte, mas, também, a possibilidade de que aquilo não se repita tão facilmente. Um evento como aquele, uma gravação, um público e uma divulgação, é algo extremamente difícil e, economicamente, caro. Como o caro em economia só envolve moeda, não diz sobre arte, está aí a dificuldade, não na escassez de oportunidades.

Correio Musical


Quando Fecho os Olhos
Chico César
Composição: Chico César/Carlos Rennó

E aí você surgiu na minha frente,
E eu vi o espaço e o tempo em suspensão.
Senti no ar a força diferente
De um momento eterno desde então.

E aqui dentro de mim você demora;
Já tornou-se parte mesmo do meu ser.
E agora, em qualquer parte, a qualquer hora,
Quando eu fecho os olhos, vejo só você.

E cada um de nós é um a sós,
E uma só pessoa somos nós,
Unos num canto, numa voz.

O amor une os amantes em um ímã,
E num enigma claro se traduz;
Extremos se atraem, se aproximam
E se completam como sombra e luz.

E assim viemos, nos assimilando,
Nos assemelhando, a nos absorver.
E agora, não tem onde, não tem quando:
Quando eu fecho os olhos, vejo só você.

E cada um de nós é um a sós,
E uma só pessoa somos nós,
Unos num canto, numa voz.





Café com leite- Antônio Maria- colaboração de Vera Barbosa


É preciso amar, sabe? Ter-se uma mulher a quem se chegue, como o barco fatigado à sua enseada de retorno. O corpo lasso e confortável, de noite, pede um cais. A mulher a quem se chega, exausto e, com a força do cansaço, dá-se o espiritualismo amor do corpo.

Como deve ser triste a vida dos homens que têm mulheres de tarde, em apartamentos de chaves emprestadas, nos lençóis dos outros! Quem assim procede (o tom é bíblico e verdadeiro) divide a mulher com o que empresta as chaves.

Para os chamados "grandes homens" a mulher é sempre uma aventura. De tarde, sempre. Aquela mulher que chega se desculpando; e se despe, desculpando-se; e se crispa, ao ser tocada e serra os olhos, com toda força, com todo desgosto, enquanto dura o compromisso. É melhor ser-se um "pequeno homem".

Amor não tem nada a ver com essas coisas. Amor não é de tarde, a não ser em alguns dias santos. Só é legítimo quando, depois, se pega no sono. E a um complemento venturoso, do qual alguns se descuidam. O café com leite, de manhã. O lento café com leite dos amantes, com a satisfação do prazer cumprido.

No mais, tudo é menor. O socialismo, a astrofísica, a especulação imobiliária, a ioga, todo asceticismo da ioga... tudo é menor. O homem só tem duas missões importantes: amar e escrever à máquina. Escrever com dois dedos e amar com a vida inteira.

Feliz Aniversário!



Saudamos os  aniversariantes, do dia e dos próximos  dias, com um abraço especial!


Hugo Linard- 16.04
Sérgio Cardoso- 18.04
Luis Carlos Salatiel: 21.04


Gente da nossa importância  e coração!

O olhar sente
Mais do que enxerga...
- O olhar expressa!

Na janela dos teus olhos
Mergulho no passado rosa
Transformado em vinho.

socorro moreira

domingo, 15 de abril de 2012

Três magos! (Ranier, Hildelito e Hugo)



AMIGOS, ESTOU PENSANDO NO ENORME SUCESSO DA FESTA NO CTC EM HOMENAGEM A HUGO LINARD PELO TRANSCURSO DE SEU ANIVERSÁRIO E 60 ANOS INCOMPARÁVEL MÚSICO. O REENCONTRO COM OS AMIGOS FOI O PONTO ALTO BRILHANTE FESTA ORGANIZADA PELO AMIGO SÉRGIO CARDOSO E SOCORRO MOREIRA. FLAGRANTES DA FESTA.


Nilo Sérgio Monteiro

Hugo -Por Wellington Alves de Sousa- Tonton

foto de samuel araújo


Os sons eram de acordeom
Que Hugo, mágico e talentoso,
Passeava pelos salões
Da AABB e Tênis Clube
- e noutros templos... –
Ampliando as ânsias da juventude
Embalando a nossa adolescência
Nos suspiros das primeiras paixões Naquele Crato que agora, hoje,
É a nossa mais recalcada e imensa saudade...

Hugo Linard fazia a festa
Nas trilhas dos Azes do Ritmo
Em meio a pessoas e compassos
Inaugurando esperanças
E alcovitando flertes em olhos virgens

Meu melhor tempo
Nosso melhor tempo, meu Deus!

Obrigado, Hugo Linard!
Ave!
Sempre Azes do Ritmo...

Wellington- Tonton- 2012


A festa!

Aguardando imagens- registros do acontecido.

Fiquei extremamente feliz com  todas as presenças, e extremamente triste por algumas ausências.Preciso me perdoar por  algumas...Outras não dependeram de mim.

Luís Carlos Salatiel fez na abertura, a leitura de  um texto lindo de Zé Flávio(depois precisamos que seja reproduzido).
Wellington Alves(Tonton)  expressou em versos  o valor  do músico Linard. Foi o cartão do presente ( um acordeom).
Hildelito, Peixoto, Leninha Linard, Ranier e Salatiel fizeram , lindamente, a abertura musical da festa.
Meu respeito pela música de todos os músicos!


"O jeito é correr o risco..."- socorro moreira



Existe amor sem dor. Só dói a separação física. Os elos da alma são misteriosamente inquebrantáveis. Sem  sentimento de posse é possível correr riscos.
Difícil achar a estrela guia... Quando ela brilha  nos sentimos  perdidas ou achadas, num amor que pode ser eterno na sua brevidade; num amor que pode ser longo, num tempo que inexiste.
Apostamos no que faz sentido, no que sentimos, sem responsabilizar o outro ... Apenas agradecemos aos céus os bons a (casos).

Por Danuza Leão-Colaboração de Eurípedes Reis


Ficha limpa no amor

Quando você vai comprar um carro usado, chama um mecânico de confiança para dar uma geral e ver se ele está em boas condições; se se trata de um apartamento, procura conversar com os porteiros, saber se existem problemas no prédio, se a paz reina entre os moradores, e quando vai contratar uma doméstica, além de exigir que tenha carteira de trabalho, ainda telefona aos últimos empregos para indagar detalhes, tipo se tem bom gênio, se é cuidadosa, honesta, asseada, e a última, clássica: E "por que ela saiu de sua casa?". Perguntas, vamos admitir, da maior indiscrição, mas perfeitamente cabíveis; afinal, é alguém que você não conhece e com quem vai conviver.

Aí um dia você acha graça em um homem e deixa que ele não só entre em sua casa como se instale em sua cama e em seu coração. Não sabe bem de quem se trata -ele passou dois anos na Europa, fazendo um vago curso de cinema-, mas, pela maneira como se veste, pelos amigos que tem e as simpatias pelo mesmo partido politico, só pode ser gente fina. A partir desses dados, abre para ele sua vida, achando que a chegada do amor é um tal acontecimento que dispensa qualquer cautela.

Quanto aos homens, a situação também é grave; se ela é gostosa, segundo o padrão particular de cada um, é o que basta -e depois reclamam.

Mas um belo dia cada um começa a se mostrar como é, e nesse ponto as mulheres, mais dissimuladas que os homens, oferecem uma surpresa por minuto.

Aquela que era tão doce, suave, bem-humorada e resolvida escondeu o que verdadeiramente é: dominadora, prepotente e ciumenta. No começo, ele acha graça e até gosta de ter uma mulher tão apaixonada que tem ciúmes. Mas um dia, numa festa, quando ele está conversando com um amigo e os dois sérios, ela imagina que estão falando de mulher; se estão às gargalhadas, devem estar falando de mulher também, claro. Em qualquer dos casos, as consequências podem ser dramáticas: se ela chega e diz "que engraçado, na hora em que eu chego o assunto acaba" ou "de que vocês estavam rindo?" -e eles estavam falando de mulher, claro-, o normal é ela ficar emburrada e voltar para casa sem dizer uma palavra. E quem aguenta uma mulher assim?

E ele? Por mais charmoso que seja, quando se conheceram estava sem emprego, dormindo na casa de um amigo -por uns tempos. Foi, aos poucos, se instalando naquele apartamento tão simpático, com aquela mulher que é um doce. Como trabalhar não é seu forte e cinema é uma profissão delicada, continuam assim por meses; afinal, estão se dando bem, ele vai ao supermercado, faz uma massinha quando ela chega do trabalho (ela, que é carente, finge que não percebe e esquece sempre um dinheirinho no cinzeiro). Afinal, ficar sem emprego acontece com qualquer um e, como é uma situação temporária, pra que mudar as coisas?

Por tudo isso e muito mais, antes de começar um namoro cada um dos interessados tem o direito, ou melhor, a obrigação de procurar saber como foi com os ex do outro, as qualidades e os defeitos -e sobretudo, como foi a separação-, para avaliar se vai valer a pena o investimento emocional.

Mas talvez seja melhor não; se isso acontecesse, acabariam os casais neste mundo.

O jeito é mesmo correr o risco.

Conservação do solo - Por José de Arimatéa dos Santos


José de Arimatéa dos Santos

Um planeta que a cada dia aumenta o número de habitantes precisa de mais alimentos para o consumo. E nisso é óbvio o aumento da produção de mais alimentos, mas com o devido cuidado com o solo. E infelizmente dentro de uma visão capitalista muitos não querem respeitar os princípios básicos de respeito a natureza e seus recursos.
E o solo é um dos mais importantes nesse processo. O que vemos é o avanço da agricultura e pecuária, principalmente o chamado agronegócio, em áreas de florestas. Desmata para o cultivo da monocultura e/ou da criação de gado em grandes extensões, além de desalojar populações indígenas e se instaura um clima de violência e hostilidades no campo. Quero ressaltar que é necessário o bom senso e a exploração dos recursos naturais de forma mais equilibrada e sempre a respeitar os ditames da natureza
O Brasil possui grandes áreas agricultáveis e com um solo de primeiríssima qualidade que devem ser explorados para a produção de alimentos para os brasileiros e para a exportação. Isso é uma verdade inquestionável, mas é necessário que essas exploração seja de uma maneira que respeite os limites do solo e seus ciclos de produção.
O homem é inteligente e deve usar essa inteligência na conservação do solo e nos cuidados básicos de não poluí-lo com agrotóxicos. Vale ressaltar que já há no mundo uma vertente de só se alimentar com alimentos limpos e sem nenhum tipo de agrotóxico químico. Os alimentos ditos orgânicos estão a começar a ganhar as mesas do mundo de forma mais forte e nisso se passa o verdadeiro cuidado com o solo. O solo bem cuidado significa a riqueza no presente e futuro e a certeza do fim da fome no mundo.
Todos os cidadãos brasileiros devem analisar e observar que a conservação do solo representa a real importância para o futuro do Brasil e do mundo por ser um dos maiores celeiros de produção de alimentos e que essa produção seja de forma que mantenha sempre o solo saudável e pronto para se produzir mais e com melhor qualidade sempre.
15 de abril - Dia Nacional da Conservação do Solo

A Carroça de Mamulengos - Emerson Monteiro

Um clã organizado que viaja o Brasil produzindo arte popular através de espetáculos circenses, eis o retrato resumido dessa trupe de artistas formada de irmãos da mesma família para festas de intensa alegria, músicas e cores, mostradas em praça pública, revivendo no palco das ruas e praças do Cariri as boas noites do que oferece silenciosa felicidade, aos olhos brilhantes de crianças atenciosas ao novo que recebem.

O prenúncio desse grupo de artistas remonta 1975, em Brasília, quando seu idealizador, Carlos Gomide, trabalhava de junto do diretor de teatro Humberto Pedrancini, em outro grupo chamado Carroça. Ano seguinte e conheceria o espetáculo Festança no reino da mata verde, do Mamulengo Só Riso, assim reforçando o gosto pelo teatro de bonecos.

Em 1978, Carlos conheceu Antônio Alves Pequeno (Antônio do Babau), mestre brincante paraibano da cidade de Mari, buscando-o em 1979 para desenvolver o aprendizado nos espetáculos dos bonecos. Um ano e meio de convivência seria o suficiente para o discípulo estruturar o conjunto de bonecos da mesma brincadeira e receber permissão do mestre para levar adiante a tradição milenar em viagens pelo País, isto que vem informado no site do grupo na Internet.

Em 1982, ainda no Distrito Federal, se incorporou ao elenco das peças a teatróloga Schirley França, futura esposa de Carlos Gomide, de cuja relação nasceriam os oitos filhos do casal que compõem a base atual da caravana artística que nos visita: Maria, Antonio, Francisco, João, Pedro, Mateus, Luzia e Isabel.

Na melhor qualidade desses espetáculos, em turnê patrocinada dentre outros pela Petrobras, a Carroça de Mamulengos alimenta o encanto da arte espontânea dos terreiros, feiras e festivais, essência natural das manifestações coletivas de cunho popular, o que traduze em termos presentes os primórdios da Grécia mais antiga, naquilo que chamaram ditirambo, fonte arcaica do teatro moderno e do cinema industrial.

Desta maneira, revivem sonhos e vivências comunitárias em ações plenas de música, dança, jogos, diversões, folguedos, confraternização, força pulsante dos universos da beleza inesperada, isso diante da tecnologia artificiosa destes dias massificados da artificialidade vendida aos borbotões nos vídeos distanciados da gente.

Nossos votos de boas vindas e sucesso à Cia. Carroça de Mamulengos nas cidades do Cariri que desfrutam a luminosidade dos instantes mágicos que traz ao povo.

Durmam e acordem com os anjos...


sábado, 14 de abril de 2012

 "A Festa!"

SESSENTA E CINCO DE IDADE,
SESSENTA DE PROFISSÃO
FAZENDO DO ACORDEÃO
A SUA IDENTIDADE
SUA GENEALIDADE
COM 5 ANOS MOSTROU
COM A MÚSICA ORQUESTROU
A VOCAÇÃO PELA ARTE
HUGO LINARD FAZ PARTE
DO POVO A QUEM CATIVOU"


BASTINHAJOB



A Festa!

Chegou o grande dia!
Festa da Música.
Festa dos músicos.
Festa de Hugo Linard...
E a gente é quem ganha com isso!






Sintam-se convidados !


Contato( 88-35232867)
                    88089685
                    99444161

sexta-feira, 13 de abril de 2012



Essa é pra Dr.João Marni


NONATO LUIZ - 35 ANOS DE MÚSICA - TURNÊ CEARÁ



20 de Abril às 20:00 até 21 de Abril às 21:00

Auditório da Rádio Educadora do Cariri (Crato) e Memorial Padre Cícero (Juazeiro)

O violonista Nonato Luiz está vindo ao Cariri comemorar os 35 anos de carreira de um trabalho bastante significativo para a música brasileira, e porque não mundial. O Cariri é a casa de Nonato e aqui ele não poderia deixar de nos dar a alegria deste brinde e desta comemoração.

Nonato Luiiz é show!!!!!!!!
Imperdível!
Recomendadíssimo!!!!!!!

Contando estrelas- cantando canções- por Socorro Moreira



Ela espreitava o despontar das estrelas. Contava uma por uma, até ficar perdida, encantada dentro de um céu luminoso, piscante.
A cadeira de balanço na calçada rangia notas musicais. Tinha um caderninho mental que lembrava letras de canções. Uma fileira delas, aprendidas no rádio, no canto dos mais velhos, nos discos de vinil, nas amplificadoras da cidade. Soltava a voz bem baixinha, reconhecendo as reticências, nos versos deslembrados.
Hora do recolhimento. Radinho de pilhas ligado, agindo como ansiolítico.
Perguntava, na sintonia. Falava sozinha, em desatino:
Gosta de mim aquele moço?
Está com saudades?
Ama outra pessoa?
A resposta estava condensada na música. Um processo de enclausuramento sentimental.

“Volta meu amor
Volta, por favor,
“Volta que o lugar ainda é teu...”

Era frequente a renovação dos namoros. Existiam os casais certinhos que desde o primeiro olhar se predestinavam.
Outros sucumbiam à tentação de experimentar, até achar. Era um volta e termina, quase indecente. Adrenalina pura, voltar o que parecia findo!
Os afetos de uma mesma geração fazem parte da memória coletiva.
Maria que namorou João, Carlos, e casou com Chico. Um jogo de probabilidades romântico. Afora tudo isso existiam os adivinhos.
Primeira letra do nome de um amor definitivo estaria gravada na faca, enfiada no tronco da bananeira, nas noites de S.Antônio ou S.João.
Marta tinha diário, retratos 3 x 4 oferecidos, cartas de amor perfumadas; papel de chocolate,
Caixinhas de chiclete marcando beijos de hortelã ou chocolate, escorrendo em fios, nos cantos dos lábios. O olhar era o ponto “G” do namoro. Ele dizia e fazia, em silêncio.
Era buliçoso, fazia ferver o sangue, pintava a paixão de roxo.
Cheiros e sons...
Ausências que são eternas presenças.
Agora tudo são lua e estrelas... Prata num céu azul sonhado!


Dia 14/04 ,sábado, Grande Festa Show dançante, no Crato Tênis Clube.


Luiz Carlos Salatiel, Peixoto, Hugo Linard, Paulo e Hildelito Parente - foto CaririCult

Os preparativos para a grande festa que comemora os 60 anos de música e 65 de vida do maestro Hugo Linard - no próximo sábado! - estão acontecendo em varios espaços. Um deles, onde estive presente e participando do ensaio, foi na residência do compositor e músico Hildelito Parente. Repassamos músicas que relembram os anos áureos dessa turma de sessentões e que constarão do refinado repertório da orquestra no grande baile. Hugo, esbanjava alegria com seu novo brinquedinho: um super acordeon ROLAND digital, presenteado por todos aqueles que estarão nessa noite memorável.
Ingressos avulsos ainda podem ser encontrados na bilheteria do Crato Tênis Clube, na noite do evento.
Ainda dá tempo!
Toda a promoção desta maravilhosa festa é da grande amiga Socorro Moreira.
Para esclarecimentos outros, entre em contato com a equipe da "promoter" pelos telefones: 35232867, 88089685 ou 99444161.

Luiz Carlos Salatiel- postado no Cariricult