por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

 A HISTÓRIA DA “RODA”

Os historiadores, cientistas, antropólogos – e todo mundo que estuda o desenvolvimento da raça humana – concordam num ponto; o fato que mais contribuiu para o progresso da civilização foi a invenção e o aperfeiçoamento da roda.

Não se sabe exatamente quem inventou a roda, nem quando, nem como. Provavelmente a ideia inicial veio por obra do acaso. O homem primitivo pode ter usado um tronco roliço para ajudar mover alguma coisa. Ou, simplesmente algum troglodita pode ter escorregado numa pedra roliça e percebido que ela servia para deslizar.

Na verdade, qualquer dessas coisas pode ter acontecido, pois muitos inventos nasceram assim: por acaso. O fato é que a roda surgiu há muitos milênios, quando ainda nem existiam documentos para registrar acontecimentos históricos. Sabe-se apenas que a roda já era usada na Europa Central e no Cáucaso por volta de 3 500 anos antes de Cristo.

Sem a invenção da roda, é bem provável que ainda estivéssemos naqueles tempos primitivos. Sem ela, é quase impossível imaginar qualquer carro ou máquina. Só para você ter uma ideia: pense em qualquer invento moderno: avião, relógio, bicicleta, locomotiva, motor…A roda está em todos!

Por outro lado, a invenção da roda merece admiração porque não existia, para ela, nenhum modelo na natureza. Dessa vez o homem não se serviu de nada que já existisse: criou algo original. Antes arrastava-se pesadas cargas sobre uma espécie de trenó, ou sobre paus roliços. A ideia consiste em substituir paus roliços por um eixo fixo, em cujas extremidades colocaram discos de madeira – a roda.

O trenó ajudava, mas quando surgia uma pedra no meio do caminho…Era aquele trabalho! Se o trenó tivesse rodas isso não aconteceria: as rodas poderiam passar por cima das pedras. Essa é justamente, uma das grandes vantagens que a roda trouxe: sendo redonda, ela evita os choques com pequenos obstáculos, passando por cima deles.

As rodas antigas de madeira, entretanto, eram logo desgastadas pelo atrito com as pedras e obstáculos dos caminhos. Mas um dia o homem aprendeu a usar o metal; logo as rodas ganharam uma sola de ferro que as tornaria mais resistentes.

Os egípcios, depois os gregos, depois os romanos foram aperfeiçoando a roda. Carroças, bigas romanas – o uso da roda se ampliava e logo era usada nos primitivos instrumentos: rocas (uma roda movida a pedalada ajudava a tecer panos); rodas nos moinhos de água; rodas de pedras para afiar facas e machados.

A roda entrou, por fim, em todas máquinas importantes da civilização moderna: as grandes rodas metálicas das locomotivas, os pneumáticos das bicicletas, dos carros, dos aviões. Toda a estrutura do relógio, por exemplo, é baseada em roda.

Para percorrer a mesma distância uma roda grande leva mais tempo para dar uma volta completa do que uma roda pequena, certo? Por isso, uma roda grande engrenada (através de “dentes”) numa roda menor faz a menor andar mais rápido: enquanto a grande dá uma volta, a pequena pode dar duas ou mais.

Assim se obtém a diferença entre os ponteiros das horas, minutos e segundos: cada uma tem uma roda girando a velocidade diferente.

Motores, hélices, máquinas de impressão, projetores de cinema, gravadores de fitas, cérebros eletrônicos – para não falar das rodas gigantes e tantos outros brinquedos de diversões – quase não existe uma só máquina importante que não utilize roda, de alguma forma.

Portanto a roda é o “maior” dos inventos humanos.

Fonte: INTERNET

 

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