por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 30 de abril de 2020

"BANANAS" - José Nilton Mariano Saraiva


Séculos atrás, o velho e sábio filósofo “Branxu” já pregava aos seus discípulos: “aos inimigos não se mandam flores, mas, sim, bananas... de dinamite (preferencialmente acionadas à distância, via controle remoto).

A reflexão tem a ver e nos remete de pronto à excessiva brandura e diplomacia com as quais o Supremo Tribunal Federal brinda a “coisa” que está Presidente da República que, em solenidades públicas “mete o pau” em integrantes daquela corte para, em seguida, em particular, pedir desculpas e desdizer o que houvera dito minutos antes (ou seja, para a sua cambada de simpatizantes ruge tal qual um leão em fúria, para, a seguir, miar como um gatinho abandonado). .

Agora mesmo, quando de volta de uma viagem internacional foi inquirido judicialmente por uma juíza federal a apresentar exames comprobatórios sobre uma possível contaminação pelo “coronavírus” (já que todos os integrantes da comitiva presidencial foram infectados) o “malandro” OBRIGA (afinal “eu é que mando”) a Advocacia Geral da União a laconicamente emitir uma banal nota garantindo que não o fora (ou seja, ele e a  mulher foram os únicos com os quais o danado do vírus “não simpatizou nem um pouco”).

Num segundo momento, pressionado com um pouco mais rigor a apresentar os “exames” e não “notinhas”, eis que o “traste”  já admite que “talvez, talvez”  (sic) tenha sido (infectado), mas que “não senti nada”.

Não seria essa a hora do Supremo Tribunal Federal entrar de vez na jogada e EXIGIR, sem maiores tergiversações, já que de interesse público, que os exames sejam mostrados incontinenti ???

Afinal, se tinha consciência que era mesmo portador do vírus (como a exibição dos exames poderá indicar) e circulou, abraçou, cumprimentou e beijou dezenas de pessoas, claro que incorreu em grave “crime de responsabilidade” (além de transgressões outras) agindo até dolosamente (ou seja, com intenção de).

Comprovada tal cafajestice por parte de alguém que mentiu despudoradamente em benefício próprio, muitas seriam as opções (judiciais ou legislativas), a saber: afastamento, impedimento, cassação do mandato, impeachment (e por que não, cadeia, preferencialmente na companhia dos traquinos “meninos” ???).  



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