Meus amigos
e minhas amigas,
Eu gostaria
de encerrar minha campanha na TV de outra forma, mas não posso me calar frente
a esse ato de terrorismo eleitoral articulado pela revista Veja e seus
parceiros ocultos. Uma atitude que envergonha a imprensa e agride a nossa
tradição democrática. Sem apresentar nenhuma prova concreta e mais uma vez
baseando-se em supostas declarações de pessoas do submundo do crime, a revista
tenta envolver diretamente a mim e ao presidente Lula nos episódios da
Petrobras que estão sob investigação da justiça.
Todos os
eleitores sabem da campanha sistemática que a revista move há anos contra Lula
e contra mim, mas dessa vez a Veja excedeu todos os limites. Desde que
começaram as investigações sobre as ações criminosas do Senhor Paulo Roberto
Costa eu tenho dado total respaldo ao trabalho Policia Federal e ao Ministério
Público.
Até a sua
edição de hoje, às vésperas das eleições que em todas as pesquisas, apontam a
minha nítida vantagem sobre meu adversário a maledicência da Veja tentava
insinuar que eu poderia ter sido omissa na apuração dos fatos. Isso já era um
absurdo, isso já era uma tremenda injustiça. Hoje a revista excedeu todos os
limites da decência e da falta de ética, pois insinua que eu
teria conhecimento prévio dos maus feitos na Petrobras e que o presidente Lula
seria um de seus articuladores. A revista comete esta barbaridade, esta infâmia
contra mim e contra o presidente Lula sem apresentar a mínima prova. Isso é um
absurdo, isso é um crime, é mais do que clara a intenção malévola da Veja de
interferir de forma desonesta e desleal nos resultados das eleições.
A começar
pela antecipação da edição semanal para hoje sexta-feira, quando normalmente
chega às bancas no domingo, mas como das outras vezes e nas outras eleições
Veja vai fracassar no seu intento criminoso. A única diferença é que
dessa vez ela não ficará impune. A justiça livre desse país seguramente vai
condená-la por esse crime. Ela e seus cúmplices tão pouco conseguirão sucesso
no seu intento de confundir o eleitor.
O povo
brasileiro tem maturidade suficiente para discernir entre a mentira e a
verdade. O povo brasileiro sabe que não compactuo e nunca compactuei com a
corrupção. A minha história é um testemunho disso, mostra isso. Farei o
necessário doa a quem doer, de investigar e de punir quem mexe com o patrimônio
do povo. Sou uma defensora intransigente da liberdade de imprensa, mas a
consciência livre da nação não pode aceitar que mais uma vez se divulgue falsas
denúncias no meio de um processo eleitoral em que o que está em jogo é o futuro
do Brasil.
Os
brasileiros darão sua resposta à Veja e seus cúmplices nas urnas e eu darei
minha resposta na justiça.
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