por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 3 de janeiro de 2013


As madrugadas voltaram.
Da varanda admito a mesma configuração da calçada. O céu é que muda de tom. Ora escuro, ora estrelado. O sentimento é viajante... Esconde-se no passado, aflora no futuro. O tempo presente se ocupa em arrumar as malas.
E assim a vida se faz viagem, com deslocamentos reais ou abstratos. Começo a contar os dias.Sou matemática do infinito para um finito fato. No fundo, apenas registro passagens; o entre e sai das emoções. O espelho acusa sutis ou assustadoras alterações.
Janeiro, Fevereiro,... Fim de festa; começo de férias.
- Assim me parece a vida do aposentado que não para.
Escuto os apitos noturnos, e tento adivinhar os sinos de “Notre Dame.”
Podemos tudo sem sair do canto?
E se voarmos sem encontrar um canto?
- Somos expectadores, aplaudimos atores/autores, cochilamos!

Hora de silêncio. Todas as músicas declararam greve ou estão rezando...
Bom dia, dia 3, de 2013!



2 comentários:

Stela disse...

As madrugadas voltaram e com a poesia,
que nunca foi embora dos teus escritos.
Bom dia amiga.

socorro moreira disse...

As madrugadas estão insones. rs
Reaprendendo a vivê-las.
-São companheiras!

Saudades de ti, amiga.]
Bjs