As ruas estão iluminadas para o Natal. 2012, no pódio, como atleta do
tempo.
Paradoxalmente vivemos fases diversas, nas paralelas. O facebook bombando.
Este não me interessa tanto. Prefiro o aconchegozinho dos blogs, onde me
desnudo, mesmo com pudores. Fico feliz com as postagens de Zé Nilton Mariano,
Zé do Vale, Stela, Liduína, Brandão, Ulisses, Nicodemos, Rosemary,Alexandre Lucas, Zé Flávio, Emerson,
Zé Almino, Domingos, Arimathéa, Joaquim, Ângela,...
- Estes que movimentaram
literariamente o blog, neste ano quase findo.
Não vejo chances de ponto final... ”O AZULSONHADO” continua, a não ser
que o mundo acabe para todos... Impossível!?
Espero projetos novos e interessantes em 2013. Boas mudanças, e
fertilidade no campo das artes. Espero ganhos na contabilidade da vida. Espero
saúde, paz e crescimento, no contexto humano, que faz parte de um sistema
maior.
As guerras do petróleo, religiosas, ainda constituem uma ameaça, mas as mortes
acontecidas em São Paulo também nos angustiam. Sinto medo. Quero rever meus
amigos, estar com todos, ainda neste plano. Que tudo possa ser celebrado com
alegria e entusiasmo doravante, e sempre, desconsiderando, sem desvalorizar, os
percalços inevitáveis.
Quero a poesia, no pisca - pisca do Natal. Quero a constelação de
amigos, seguindo a órbita da Chapada do Araripe, bebendo das nossas águas, roendo piqui... Quero
todos os nossos braços ocupados de abraços, e corações em palpitação!
Pensando bem, tanta gente tem lugar especial no meu coração, que às
vezes penso que ele explodirá como um balão.
4 comentários:
E quando explodir é a quebra da integridade por regra, eis que Socorro Moreira refaz a diversidade e multiplicidade como uma unidade vasta e não monolítica. Texto destilado deste coração que explode tem a reserva da especialidade para um natal que é afinal renascer.
Teu pensamento me encanta!
E quem disse que Sonho se acaba? Principalmente quando se sonha junto, em harmonia.
Quem disse que sonho se acaba? Ainda mais sendo Azul:
azul da cor do céu e do mar, azul dos teus sapatos, Socorro, do teu coração e sorriso azul, azuis;
azul da espontaneidade do texto de Zé Flávio, da lucidez de Zé do Vale; azul do sorriso e amorosidade de Linduína; azul como as brincadeiras de Joaquim com os netos; azul como a disponibilidade e vigilância de Zé Nilton Mariano; azul como a música de Nicodemos e Ulisses. Azul, poeticamente azul, como os versos de Brandão.
Enfim, azul.
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