por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Explode, coração ! - socorro moreira


As ruas estão iluminadas para o Natal. 2012, no pódio, como atleta do tempo.
Paradoxalmente vivemos fases diversas, nas paralelas. O facebook bombando. Este não me interessa tanto. Prefiro o aconchegozinho dos blogs, onde me desnudo, mesmo com pudores. Fico feliz com as postagens de Zé Nilton Mariano, Zé do Vale, Stela, Liduína, Brandão, Ulisses, Nicodemos, Rosemary,Alexandre Lucas, Zé Flávio, Emerson, Zé Almino, Domingos, Arimathéa, Joaquim, Ângela,...
 - Estes que movimentaram literariamente o blog, neste ano quase findo.
Não vejo chances de ponto final... ”O AZULSONHADO” continua, a não ser que o mundo acabe para todos... Impossível!?
Espero projetos novos e interessantes em 2013. Boas mudanças, e fertilidade no campo das artes. Espero ganhos na contabilidade da vida. Espero saúde, paz e crescimento, no contexto humano, que faz parte de um sistema maior.
As guerras do petróleo, religiosas, ainda constituem uma ameaça, mas as mortes acontecidas em São Paulo também nos angustiam. Sinto medo. Quero rever meus amigos, estar com todos, ainda neste plano. Que tudo possa ser celebrado com alegria e entusiasmo doravante, e sempre, desconsiderando, sem desvalorizar, os percalços inevitáveis.
Quero a poesia, no pisca - pisca do Natal. Quero a constelação de amigos, seguindo a órbita da Chapada do Araripe,  bebendo das nossas águas, roendo piqui... Quero todos os nossos braços ocupados de abraços, e corações em palpitação!
Pensando bem, tanta gente tem lugar especial no meu coração, que às vezes penso que ele explodirá como um balão.




4 comentários:

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

E quando explodir é a quebra da integridade por regra, eis que Socorro Moreira refaz a diversidade e multiplicidade como uma unidade vasta e não monolítica. Texto destilado deste coração que explode tem a reserva da especialidade para um natal que é afinal renascer.

socorro moreira disse...

Teu pensamento me encanta!

Stela disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Stela disse...

E quem disse que Sonho se acaba? Principalmente quando se sonha junto, em harmonia.
Quem disse que sonho se acaba? Ainda mais sendo Azul:
azul da cor do céu e do mar, azul dos teus sapatos, Socorro, do teu coração e sorriso azul, azuis;
azul da espontaneidade do texto de Zé Flávio, da lucidez de Zé do Vale; azul do sorriso e amorosidade de Linduína; azul como as brincadeiras de Joaquim com os netos; azul como a disponibilidade e vigilância de Zé Nilton Mariano; azul como a música de Nicodemos e Ulisses. Azul, poeticamente azul, como os versos de Brandão.
Enfim, azul.