por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O Natal – por Magali de Figueiredo Esmeraldo

Desde a segunda quinzena de novembro que a cidade de Fortaleza está repleta de luzes, com muitas propagandas. O comércio usa todos os artifícios para atrair o consumidor, a fim de que este gaste seu décimo terceiro salário em compras. É bom presentear as pessoas nessa época, pois demonstramos amor àqueles que nos são caros. No sistema capitalista em que vivemos, poucas pessoas acumulam riquezas, gerando exclusão social. É importante que lembremos também dessas vítimas das injustiças, partilhando também do nosso alimento. O ideal seria que todos os brasileiros tivessem o direito a uma vida digna, durante o ano todo. Entretanto, podemos fazer a nossa pequena parte, pondo em prática a virtude da caridade para com os mais necessitados. Caridade é amor e foi para pregar o amor, a fraternidade, a paz e a justiça que Deus, na sua infinita bondade, mandou o seu Filho Jesus Cristo, para salvação da humanidade.

O milagre da multiplicação dos pães, que é o milagre da partilha é narrado pelos quatro Evangelistas. Nele Jesus nos mostra que havendo partilha, os alimentos serão suficientes para todos e ainda sobrará. O Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus, 14,13-21, relata o seguinte: “Quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu, e foi de barca para um lugar deserto e afastado. Mas, quando as multidões ficaram sabendo disso, saíram das cidades, e o seguiram a pé. Ao sair da barca, Jesus viu grande multidão. Teve compaixão deles, e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto, e a hora já vai adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar alguma coisa para comer.” Mas Jesus lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Vocês é que têm de lhes dar de comer.” Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes.” Jesus disse: “tragam isso aqui.” Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Depois pegou os cinco pães e dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção, partiu os pães, e os deu aos discípulos; os discípulos distribuíram às multidões. Todos comeram, ficaram satisfeitos, e ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços que sobraram. O número dos que comeram era mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.” Jesus, com o milagre da partilha dos pães e dos peixes, quis nos mostrar que essa proposta era para construção de uma nova sociedade, fundamentada na partilha igualitária dos bens da vida, que Deus nos deu. Jesus continua fiel à missão de reunir e servir ao seu povo, principalmente a multidões de sofredores. Com essa atitude, Jesus está realizando os sinais de uma nova maneira de viver e de anunciar o Reino de Deus.

Refletindo esse Evangelho da multiplicação dos pães, chegaremos à conclusão, que nós, seguidores de Jesus não deveremos ficar insensíveis nesse Natal, nem no restante do ano, para os mais necessitados. Assim como Jesus, vamos servir ao nosso irmão carente.

O sentido do Natal foi desvirtuado. Demonstrar o nosso amor na troca de presentes, no espírito voltado para os mais pobres, é muito bom. No entanto, ultimamente a festa natalina foi se afastando do que é mais importante, a nossa preparação para a vinda de Jesus, o nosso Salvador. O Natal é a festa de aniversário de Jesus. Como é nosso costume presentear os aniversariantes, devemos dar a Jesus nosso compromisso de mudança de vida e adesão ao seu projeto. Festas, luzes, compras, encontros com os amigos, nada disso deve ofuscar o verdadeiro sentido do Natal.

Estamos vivendo o advento que é tempo de preparação, de alegria, de expectativa para a chegada de Jesus Cristo. É um momento propício ao arrependimento e a promoção da fraternidade e da paz. O verdadeiro cristão aproveita esse tempo para avaliar o que construiu de bom e de ruim durante o ano e, procurar colocar-se diante de si mesmo e de Deus, assumindo o compromisso de trabalhar não só pelo sucesso material, mas também pelo crescimento espiritual.

O ideal é que todos, cristãos e não cristãos irmanados na mesma fé em Deus, de mãos dadas e de coração aberto ao amor, pratiquemos a fraternidade.

Feliz Natal e um Ano Novo cheio de felicidades e paz é o que eu desejo a todos os leitores.

Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

4 comentários:

Stela disse...

Bom dia Magali

É bom começar o dia lendo teu texto que convida a uma verdadeira reflexão e prática para viver o Natal verdadeiro: comemorar o nascimento de Jesus, com amor, com partilha, generosidade e compaixão.
O melhor presente é o presente da amorosidade, viver de bem com a vida e fazendo o bem.
Grande abraço pra você.
stela

Anônimo disse...

Oi Stela, aproveito para lhe desejar um Feliz Natal!
Um grande abraço.

Magali

socorro moreira disse...

Feliz Natal, queridas do meu coração!

Anônimo disse...

Para você também Socorro, paz e felicidade!