Tenho sede de cachoeiras
Que jorram brancas espumas
Nas quedas sobre rochedos.
Tenho sede de cachoeiras
Que no silencio das drusas
Entoam a voz dos penedos.
Tenho sede das ribanceiras
Dos lagos alvos de escumas
Esparramadas no verde lodo.
Tenho sede verde turquesa
Verdes que vestem as plumas
Verdejantes da natureza.
O que posso fazer
Se meus olhos sentem sede?
Quisera ser mochileiro
Passos soltos de liberdade,
Mãos que abrem porteiras
Caminhos sem infinidade,
Traspassando cumeeiras
Além dos muros da cidade.
Então,
Descansada da canseira
Vejo as pedras verde jade
Onde nascem cachoeiras.
sempresol
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