Escrever, falar, percorrer espaços, interagir com as pessoas, são formas que encontramos para expor nossos pensamentos. Aliás, toda ação desencadeia uma exposição que nos coloca à vista. Mostrar-se é sempre um risco; risco de parecermos ridículos, despreparados, inseguros, arrogantes, vaidosos, imaturos, dentre outras coisas.
O olhar do outro sobre nós, a nos observar, supondo, aceitando ou não, o que estamos a fazer, dizer, experimentar, mexe conosco. Às vezes nos paralisa. Mas, como dizia Paulo Freire: “o ser humano é necessariamente um ser que procura”.
Procurar é esforçar-se por achar ou conseguir e é exatamente nesse trânsito de atitudes e movimentos, em busca de infinitos aprendizados, que desabrochamos mais confiantes para a vida, apesar dos riscos.
Lídia Maria Lima Batista 15/09/2011
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