Tenho mania de amassar meus papeis.Acho que cuido pra que nada se avolume, porque nem sempre estou pronta para arcar com as consequências. Nesta mania já perdi o prazer de sentir e recordar muita coisa vivida com felicidade e alegria. Mas, é meu jeito virginiano de ser...Fazer o que?
Nesta viagem rabisquei uns versos , cujo destino foi parar no lixo.
Gosto das estradas. Não perco uma curva, uma casa abandonada, nem tão pouco aquelas iluminadas. Imagino as tantas vidas no seu cotidiano, e traço o diagrama das nossas intercessões.A fumaça na cozinha, o cheiro de café, os galhos secos castigados de sol, a visão inusitada de um ipê roxo.Daria matéria de um conto pirotécnico, ou um cápítulo de novela de época.
Eu e Caio fizemos muitas retrospectivas , alem daquelas que os nossos silêncios confabularam.
Bom mesmo é observar a quilometragem e concluir, que a nossa casa está cada vez mais próxima.Chegar, jogar na lavanderia as roupas usadas, e redirecionar os costumes da casa. Aprendi com a mãe da minha nora , a fazer um bolo fofo delicioso.
Anotem os ingredientes:
6 ovos
2 xi de açúcar
250 gr de manteiga
1 copo de leite
12 lata de leite moça
3 xi de farinha de trigo com fermento
10 gr de coco ralado.
O método é o de costume: gemas com açúcar e manteiga; adicionar ootros ingredientes e, por último, as claras em neve.
Fica uma delícia !
Adorei ler a participação de alguns ,depois desta ausência involuntária.
Acho que posto em excesso, e isso, até a mim, aborrece.. Bom mesmo é a novidade que nos chega de ângulos diversos.
Grande abraço. Feliz véspera de feriado!
Nenhum comentário:
Postar um comentário