Seu Espedito Seleiro
Sentiu a dor da agulhada
Foi na voz de um boiadeiro
Que eu ouvi esta toada
Já vi muito sofrimento
No sertão e na cidade
Quem dissipar o lamento
Achará felicidade
Ninguém possui a verdade
É tão simples de se vê
Vejo que a simplicidade
Não se aprende nem se lê
Os espertos necessitam
Dos tolos para viver
É assim que exercitam
A luta pelo poder
Se de noite tem a lua
E de dia tem o sol
Nem é minha e nem é tua
A loucura do arrebol
E assim sendo vou seguindo
Sem nenhuma pretenção
Já vim voltando, vou indo
Levando a sorte na mão
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