por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 2 de agosto de 2011

BUCY MOREIRA- por Norma Hauer


Foi no dia 1 de agosto de 1909 que ele nasceu, aqui no Rio de Janeiro, recebendo o nome de BUCY MOREIRA

Como seu pai tocava violão, desde pequeno demonstrou sua vocação para ritmista, daí, que, em 1930, foi descoberto por Francisco Alves que gravou, de Buci Moreira, o samba “Palhaço”, além de, nesse mesma época gravar como ritmista da Odeon.

Entre 1936 e 1940 foi diretor de harmonia da extinta Escola de Samba “Vê Se Pode”, do morro de São Carlos. Trabalhou também como cineasta, com Moacyr Fenelon.

Não foi um compositor de muitas músicas, , mas marcou nosso cancioneiro com os sambas “Anda, Vem Cá”; “Em Uma Linda Tarde”; “Não põe a Mão” e “Quem pode, pode”.

É de sua autoria, em dupla com Arnô Canegal,.um samba de nome “Adoro o Samba”, gravado por Carlos Galhardo em 1942, no qual o conhecido “Rei da Valsa”

deu uma interpretação de verdadeiro sambista:


Adoro o samba,

Canto o samba

E no meio de gente bamba,

Quando estou sambando,

Eu me zango e faço até muito barulho,

Se alguém falar que o samba

Está-se acabando.


BUCY MOREIRA faleceu em 28 de março de 1982, sem completar 73 anos.

Norma

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