por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 6 de agosto de 2011

Ninguém é insubstituível - Colaboração de Ismênia Maia



"Sala de reunião de uma multinacional.
O CEO nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos mostra gráficos e olhando nos olhos de cada um ameaça:
"Ninguém é insubstituível"!
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça.
Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o CEO se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E o Beethoven?
- Como? - o CEO encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível.
E quem substitui o Beethoven?
Silêncio.
Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço...
E achei muito pertinente falar sobre isso.
Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos...
Mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças...
Dentro da organização e que quando sai um é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra?
Dorival Caymmi? Garrincha? Michael Phelps? Santos Dumont? Monteiro Lobato?
Faria Lima ? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Paul Newman? Tiger Woods?
Albert Einstein? Picasso?
Todos esses talentos marcaram a História...
Fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem ...
Ou seja : Fizeram seu talento brilhar!
E portanto são sim, insubstituíveis!
Cada ser humano tem sua contribuição a dar...
E seu talento direcionado para alguma coisa.
Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos...
E começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe...
Focando no brilho de seus pontos fortes...
E não utilizando energia em reparar "seus gaps".
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo...
Se Picasso era instável...
Caymmi preguiçoso...
Kennedy egocêntrico...
Elvis paranóico.
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias...
Obras de arte, discursos memoráveis...
E melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe...
E voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro.
Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se você ainda está focado em "melhorar as fraquezas" de sua equipe...
Corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha...
Por ter as pernas tortas...
Albert Einstein por ter notas baixas na escola...
Beethoven por ser surdo...
E Gisele Bundchen por ter nariz grande.
E na sua gestão o mundo teria perdido todos esses talentos! "

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