por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 7 de junho de 2011

MAYSA - por Norma Hauer



Maysa Figueira Monjardim nasceu em São Paulo no dia 6 de junho de 1936. Ficou conhecida como Maysa Matarazzo, depois como Maysa Monjardim e, finalmente como MAYSA.

Nascida numa família tradicional do Espírito Santo, que se transferiu para São Paulo e depois para o Rio de Janeiro, mais precisamente para o bairro de Botafogo.

Depois de quase um século, quando Chiquinha Gonzaga despontou para a música popular, apareceu MAYSA. Nesse intervalo surgiram poucas mulheres compositoras.

Uma foi Rosa Floresta, mas pelo que sei só compôs uma música e não ficou conhecida.

Contemporânea da compositora e cantora Dolores Duran, Maysa compôs 26 canções, todas gravadas por ela.

Maysa interpretava de maneira muito singular, personalista, com toda a voz, sentimento e expressão. Um canto gutural, ensejando momentos de solidão e de grande expressão afetiva.

Um dos momentos antológicos desta caracterização dramática foi a apresentação, em 1974, de Chão de Estrelas (Silvio Caldas e Orestes Barbosa). Grande sucesso!

Como atriz Maysa trabalhou no teatro, televisão, com participações especiais nas novelas “O Cafona”, ao lado de Francisco Cuoco, “Bravo!”, com Carlos Alberto, na Rede Globo, e em “Bel-Ami”, na TV Tupi.

Em 1977, um trágico acidente automobilístico na Ponte Rio-Niterói encerrava (aos 41 anos) a carreira e o brilho da estrela, que foi um dos maiores mitos da música brasileira.

No ano de 2009 a Rede Globo apresentou a vida de MAYSA em uma mini-série, dirigida por seu filho Jayme Monjardim.

Norma

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